Fernando Diniz exaltou o longo trabalho de Marcelo Gallardo no River Plate após o empate por 2 a 2 do São Paulo com o clube argentino, no Morumbi, na noite desta quinta-feira, pela Libertadores. Segundo o técnico brasileiro, o lastro do adversário não pode ser desconsiderado, mas o Tricolor esteve mais perto de vencer.

“Achei que o time correu, se entregou. Devia ter jogado melhor e vencido o jogo, mas não faltou espírito de luta. Faltou calma nas chances que tivemos na frente, e não vacilar como vacilamos nos gols do River. É um time que em 2017 foi semifinalista, 2018 foi campeão, 2019 foi vice-campeão jogando melhor que o Flamengo, mesmo treinador há seis anos, mesma base enriquecendo o elenco, então não é algo para desconsiderar. Tínhamos que vencer, e jogamos para vencer. Não jogamos contra qualquer time, mas tivemos mais chances de vencer o jogo que o River”.

“É um time que não joga há seis meses, mas tem entrosamento. É ponderar, imaginar se você prefere ficar seis meses sem jogar do que ter um time que joga junto há três anos. Qual o efeito que a falta de ritmo tem? E o entrosamento? Não podemos desmerecer o empate. Não podemos ficar contentes, mas não podemos achar que o empate é ruim porque o River está há seis meses sem jogar. Precisamos ir a Quito fazer uma grande partida para conseguirmos avançar para a segunda fase da Libertadores”, emendou Diniz, já pensando na partida contra a LDU, em Quito, na terça-feira.

A LDU lidera o Grupo D com seis pontos, enquanto São Paulo e River dividem a segunda colocação com quatro pontos (vantagem do River no saldo) e o Binacional segura a lanterna com três.

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