O corpo do ator Paulo Gustavo, que morreu em decorrência da covid-19 nesta última terça-feira (04), será velado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Segundo resolução do município do Rio de Janeiro publicadas em 2020, as cerimônias de velório devem durar no máximo uma hora e ter até seis pessoas da mesma família. O texto também pede que o ato seja ao ar livre. No Municipal do Rio velórios acontecem no foyer, que pode ser bem ventilado com todas as janelas e portas abertas.

Casado desde 2015 com o dermatologista Thales Bretas, Paulo deixa dois filhos, Romeu e Gael, nascidos em 2019.

Internação

Paulo estava internado desde o dia 13 de março, e seu estado de saúde se agravou nos últimos dias. Segundo a equipe médica, a morte foi confirmada às 21h12 desta 3ª.

“Em todos os momentos de sua internação, tanto o paciente quanto os seus familiares e amigos próximos tiveram condutas irretocáveis, transmitindo confiança na equipe médica e nos demais profissionais que participaram de seu tratamento. A equipe profissional que participou de seu tratamento está profundamente consternada e solidária ao sofrimento de todos”, diz o boletim médico.

Morte

Perto de ser unanimidade em um país polarizado, o ator Paulo Gustavo, que morreu na noite dessa terça-feira (4), deixa um legado de risos e recordes na cena audiovisual brasileira. O ator morreu por complicações da Covid-19 em um hospital privado de Copacabana, no Rio de Janeiro.

O humorista, de 42 anos, enfrentava uma batalha contra a doença desde o dia 13 de março, quando foi internado.

Trajetória

Formado pela Casa das Artes de Laranjeiras, Paulo começou a carreira em 2006. Depois de se destacar no teatro, despontou em programas de televisão, como 220 Volts e Vai que cola -ambos do canal Multishow-, e com participações em filmes como Divã e Os homens são de Marte… E é pra lá que eu vou.

Seu maior êxito, contudo, foi a trilogia Minha mãe é uma peça. Oriunda da montagem teatral de mesmo nome, a franquia cinematográfica conta a história da família de dona Hermínia, interpretada por Paulo que já revelou ter inspirado-se na própria mãe, Dea Araújo. 

Os longas quebraram recordes no cinema nacional. Lançado no ano passado, o terceiro filme detém, até o momento, as marcas de maior público e maior bilheteria da história do país, com mais de 11 milhões de espectadores e R$ 143 milhões de faturamento.

Antes da internação, Paulo Gustavo planejava o lançamento do filme Minha Mãe é Uma Peça 4, além de uma série inspirada no filme que seria apresentada pela TV Globo.

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Rádio Centro Cajazeiras via Agências de Notícias