Bebê é o primeiro de Tubarão a ter documentada a presença de anticorpos em amostras analisadas, segundo o Secretário de Saúde municipal — Foto: Talita Menegali/Arquivo Pessoal
Bebê é o primeiro de Tubarão a ter documentada a presença de anticorpos em amostras analisadas, segundo o Secretário de Saúde municipal — © Talita Menegali/Arquivo Pessoal

A Secretaria de Saúde de Tubarão, no Sul catarinense, informou nesta quarta-feira (19) que um bebê nasceu com anticorpos contra a Covid-19 na cidade. A mãe, Talita Mengali Izidoro, é médica, trabalha em um posto de saúde da cidade e foi vacinada quando estava com 34 semanas de gestação.

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“Ficamos felizes e emocionados e que sirva de incentivo à outras gestantes. É uma dose de esperança a todos”,

afirma a mãe do bebê.

Enrico nasceu no dia 9 de abril e o teste que comprovou a presença de anticorpos foi realizado dois dias depois, sendo avaliado por diferentes médicos, incluindo o secretário municipal de saúde da cidade, o obstetra que acompanhou a criança, além da mãe de Enrico e dos profissionais do laboratório que fez o exame.

Imunização

A mãe de Enrico, de um mês e dez dias, é a médica Talita Mengali Izidoro que recebeu a primeira dose da vacina Coronavac quando estava na 34ª semana de gestação, em fevereiro.

Talita tomou a primeira dose da vacina em fevereiro com 34 semanas de gestação — Foto: Talita Mengali /Arquivo Pessoal
Talita tomou a primeira dose da vacina em fevereiro com 34 semanas de gestação — © Talita Mengali /Arquivo Pessoal

A decisão de se vacinar, segundo ela, foi tomada em conjunto com o médico obstetra que acompanhava a família. Talita trabalha na linha de frente no Posto de Saúde do bairro Morrote e não deixou de atuar durante a gestação. A médica não pegou Covid-19 nem antes e nem durante a gravidez.

“Foi feito com a Coronavac, que é de vírus inativado e eu tomei no terceiro trimestre, que é quando o bebê já está formado e os riscos diminuiriam ainda mais. Meu obstetra foi fundamental a decisão e me deixou super tranquila. Na época o Ministério da Saúde recomendava que as gestantes só poderiam tomar se tivessem com atestado recomendando e se tivesse na linha de frente como, aconteceu comigo”,

explica a mãe de Enrico.

Talita recebeu a segunda dose 15 dias depois da primeira aplicação. “Não tive medo algum, pois como médica estava na linha de frente e a vacina traria muitos mais benefícios”, relembra.

? © Arquivo Pessoal

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