A Paraíba teve saldo negativo de 136 postos de trabalho em fevereiro. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com 13.230 admissões e 13.366 demissões registradas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Enquanto o país registrou mais de 401 mil novas vagas de emprego formal com carteira assinada foram criadas em fevereiro no Brasil. O número é mais que o dobro de fevereiro do ano passado, quando foram abertas quase 189 mil novas vagas.

De acordo com os dados divulgados, as maiores perdas foram nos setores de indústria (-3.218 postos) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-904).

Os setores com maior geração de emprego no estado durante o período foram os de serviços (2.212 postos a mais), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (926) e construção (848).

No acumulado de 2021, a Paraíba perdeu 310 postos de trabalho – foram 25.087 empregos gerados e 25.397 perdidos. Já no período de 12 meses (março de 2020 a fevereiro de 2021), o estado registrou saldo positivo de 13.040 postos de trabalho – 127.143 admissões e 114.103 demissões.

Números nacionais

Todos os setores criaram mais vagas do que fecharam em fevereiro. Mas o melhor resultado foi o do setor de Serviços, com novos 173 mil empregos formais criados. A Indústria veio em segundo lugar: foram mais de 93 mil novas vagas, seguida pelo comércio, que criou 63 mil novos empregos no mês passado.

Com isso, os dois primeiros meses de 2021 registraram em torno de 659 mil novas vagas criadas. Os dados do Caged de fevereiro, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, foram apresentados nesta terça-feira pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que comemorou os resultados.

Todas as regiões do país criaram mais empregos do que fecharam vagas em fevereiro. Apenas Amazonas, Paraíba e Alagoas registraram menos empregos com carteira assinada em fevereiro do que em janeiro deste ano. Já os estados que apresentaram maior crescimento no saldo total de carteiras assinadas em fevereiro foram: primeiro Paraná, com aumento de 1,5%, seguido por Minas Gerais, com crescimento de 1,25%, e, em terceiro, São Paulo, com aumento no saldo de empregos de 1,04% em relação a janeiro deste ano.

No total, o país fechou fevereiro com 40 milhões e 22 mil carteiras assinadas, 1% a mais que no mês anterior. Este número é ainda menor que o registrado em 2015, quando 41 milhões e 124 mil pessoas tinham carteira assinada no Brasil.

Ainda de acordo com o Caged, o salário médio no momento da contratação caiu 2,6% em fevereiro se comparado a janeiro deste ano, quando um salário médio era de R$1.727,00.

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