🗳️ Com mais de 60 milhões de votos, Lula é o presidente mais votado da história
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o presidente da República eleito com mais votos na história do Brasil. Com 100% das urnas apuradas, o petista recebeu mais de 60,3 milhões de votos nas eleições deste domingo (30) e governará o Brasil pela terceira vez a partir de 1º de janeiro de 2023.
Os votos recebidos pelo petista equivalem a 50,9% dos votos válidos para o cargo no segundo turno deste ano. O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu 58,2 milhões (49,1%).
Antes das eleições de 2022, a votação máxima de um candidato à Presidência havia sido registrada por Bolsonaro, em 2018. No segundo turno daquele pleito, o atual presidente recebeu 57,7 milhões de votos.
Nas outras duas vezes em que foi eleito (2002 e 2006), Lula recebeu 52 milhões e 58 milhões de votos no segundo turno, respectivamente. Dilma Rousseff (PT) foi eleita em 2010 e 2014 com 55 milhões e 54 milhões de votos, respectivamente, no segundo turno.
Em 2 de outubro, no primeiro turno, Lula recebeu 57 milhões de votos, contra 51 milhões de Bolsonaro. Até então, nenhum presidenciável havia atingido a casa dos 50 milhões de votos ainda no primeiro turno.
Desde a primeira eleição pós-redemocratização, o eleitorado apto apresenta tendência de aumento — em consonância com a população brasileira. Com isso, o número de votos do presidente eleito normalmente cresce.
Confira o histórico de votações em segundo turno:
1989 – 2º turno
- Collor – 35.089.998 – 53,03%
- Lula – 31.076.364 – 46,97%
2002 – 2º turno
- Lula – 52.793.364 – 61,27%
- Serra – 33.370.739 – 38,73%
2006 – 2º turno
- Lula – 58.295.042 – 60,83%
- Alckmin – 37.543.178 – 39,17%
2010 – 2º turno
- Dilma – 55.752.529 – 56,05%
- Serra – 43.711.388 – 43,95%
2014 – 2º turno
- Dilma – 54.501.108 – 51,64%
- Aécio – 51.041.155 – 48,36%
2018 – 2º turno
- Bolsonaro – 57.797.847 – 55,13%
- Haddad – 47.040.906 – 44,87%
2022 – 2º turno
- Lula – 60.343.247 – 48,43%
- Bolsonaro – 58.205.269 – 43,2%
📸 © Ricardo Stuckert
Rádio Centro Cajazeiras via CNN Brasil