1.504 suspeitos de envolvimento com crime organizado no Nordeste foram presos pela operação Cangalha. Entre eles, chefes de organizações criminosas, foragidos com nome em lista de procurados e responsáveis por ataques a bancos. Também foram apreendidos mais de R$ 39 milhões.

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Entre os dias 6 de setembro e 5 de novembro, agentes de segurança estaduais e federais realizaram ações preventivas, repressivas e de inteligência nos nove estados da região, sob coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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A operação agiu em três eixos principais: combate ao crime organizado, ações em presídios para barrar o uso de celulares e erradicação de plantações de maconha. Foram apreendidas aproximadamente 17 toneladas de drogas, 985 armas, 10 mil munições e 200 veículos. Ainda foram destruídos mais de 300 mil pés de maconha na Bahia, Pernambuco e Maranhão.

47 unidades prisionais dos estados foram fiscalizadas e 368 celulares recolhidos. O ministro da Justiça, Anderson Torres, destacou o ineditismo da ação nos presídios.

Segundo o secretário de Operações Integradas, Alfredo Carrijo, durante o período da operação os índices de criminalidade caíram nos estados. Ele destacou a apreensão de R$ 30 milhões em Pernambuco e a captura, no Rio Grande do Norte, dos irmãos Jacomé, procurados pela Interpol.

A ação teve a participação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional e forças-tarefas do Sistema Único de Segurança Pública; e membros das Polícias Civil e Militar dos estados e das secretarias estaduais de Justiça e Administração Penitenciária.

? © Christiano Antonucci/Ilustrativa/Secom-MT

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