🍧 Segmento de fabricação e venda de sorvetes pode se beneficiar do período na Paraíba
Sinônimo de sabor e refrescância, os sorvetes, em suas mais diversas formas, vão muito além de uma opção de lanche ou sobremesa, sendo também associados a momentos de lazer e de socialização. Além desses atributos, o produto também representa uma boa oportunidade de negócio, especialmente para a temporada primavera/verão que se aproxima, acompanhada das altas temperaturas. Na Paraíba, segundo dados do Sebrae, existem 487 empresas formais atuando nesse mercado, e que podem se beneficiar diretamente da alta estação.
Ainda de acordo com o levantamento, que foi produzido pela Usina de Dados do Sebrae/PB, que é um ecossistema de criação e divulgação de informações inteligentes, a maior parte dessas empresas (425) atuam na atividade de “comércio varejista com atividade predominante de comercialização de sorvetes para consumidor final”. Nesse universo, segundo os dados, há uma predominância da categoria do microempreendedor individual (MEI), que contabiliza 330 empresas na Paraíba.
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Em seguida, aparecem as microempresas (ME), que contabilizam 92 registros no estado, as empresas de pequeno porte (EPP), que contam com dois cadastros ativos, além de um registro que está inserido na categoria de médias e grandes empresas. Além desses negócios, que trabalham diretamente com o consumidor final, o mercado de sorvetes na Paraíba também conta com sete comércios atacadistas, sendo quatro microempresas e três médias e grandes empresas.
Para quem deseja empreender nesse segmento, outra possibilidade é atuar na fabricação dos produtos, atividade que, segundo os números da Usina de Dados, conta com 55 empresas na Paraíba. Desse total, 14 estão em João Pessoa e 9 em Campina Grande. Já os municípios de Guarabira, Santa Rita, Sousa e Cajazeiras, contam com 3 fábricas cada uma.
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Entre essas empresas, está a Walmor Sorvetes, em Cajazeiras, que fornece os produtos para supermercados, lanchonetes e outros estabelecimentos da região, incluindo estados vizinhos. De acordo com o empreendedor Marcelo Oliveira, o negócio começou em 1999, quando ele adquiriu a empresa, que na época fabricava apenas picolés. Inicialmente arrependido do negócio, por não entender do segmento, Marcelo tentou vender a empresa por diversas vezes, chegou a arrendá-la por dois anos, mas acabou reassumindo a gestão do negócio.
Desde então, quando comprou alguns poucos insumos, um congelador e 10 carrinhos de venda, o empreendedor tem crescido e se destacado no segmento, se preparando para ampliar o negócio a partir da implantação de uma nova sede. Segundo ele, as duas estações mais quentes do ano provocam um grande incremento nas vendas, o que demanda bastante planejamento, com a contratação de mais funcionários e a aquisição antecipada de insumos.
“A partir de agosto, quando passa o período mais frio, as vendas já começam a crescer. Por outro lado, no inverno, a queda pode ser, em média, de 80%. Por essa razão, para os dois cenários, é importante que o empresário esteja preparado para não dar errado”, afirmou Marcelo.
Por sua vez, o gerente regional do Sebrae/PB em Cajazeiras, Talles Vasconcelos, pontuou que a organização e o planejamento são decisivos para o sucesso dos negócios, especialmente em períodos de grande demanda.
“O segmento de sorvetes e picolés tem um potencial muito grande, tendo em vista que estamos localizados em uma região tropical, com o calor predominando durante boa parte do ano. Então, quanto mais quente o clima, mais as pessoas aumentam o seu consumo. Por essa razão, é importante que os empreendedores se planejem e trabalhem com antecedência, principalmente para não deixar faltar matéria-prima. Esse é o momento, nos próximos meses, de aumentar o faturamento, então, se não houver um bom planejamento, isso pode respingar no desempenho da empresa”, explicou o gerente do Sebrae.
📸 © Lukas/Pexels
Rádio Centro Cajazeiras