ViolĂȘncia contra jornalistas recua, mas contexto ainda Ă© preocupante, alerta entidade
📾 © Lula Marques/ AgĂȘncia Brasil

Apesar da queda de 20,44% nos casos de violĂȘncia contra jornalistas em 2024, em comparação com o ano anterior, o problema persiste e parece se enraizar na sociedade. O alerta foi feito nesta terça-feira (20), na ComissĂŁo de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da CĂąmara dos Deputados, pela presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Samira de Castro.

“Virou comum atacar jornalista”, lamentou Castro durante o lançamento da versĂŁo 2024 do RelatĂłrio da ViolĂȘncia contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil, elaborado pela entidade.

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NĂșmeros da violĂȘncia

O documento aponta que no ano passado houve 144 casos de violĂȘncia contra profissionais da imprensa – uma agressĂŁo a cada dois dias e meio –, contra 181 casos em 2023. Mais de 40% dos ataques foram promovidos por polĂ­ticos, assessores e seus apoiadores.

Entre as ocorrĂȘncias mais comuns estĂŁo agressĂŁo fĂ­sica (20,83%) e assĂ©dio judicial (15,97%) – prĂĄtica de usar açÔes judiciais como instrumento de perseguição.

Fonte: AgĂȘncia CĂąmara de NotĂ­cias

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Diante desse cenårio, Samira de Castro defendeu que o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, considere a vulnerabilidade dos jornalistas, garantindo segurança para o exercício da profissão.

O presidente da ComissĂŁo de Direitos Humanos, deputado Reimont (PT-RJ), destacou a importĂąncia da imprensa livre e da liberdade de expressĂŁo para ao paĂ­s. “Quando um jornalista Ă© violado no seu direito, todos somos violados”, afirmou.

Por Janary JĂșnior, da AgĂȘncia CĂąmara de NotĂ­cias

|📾 © Bruno Massao/Pexels

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