Em um episódio de 2006, Homer fica preso dentro de um submarino ao tentar achar um tesouro e seu oxigênio esgota 📸 © Montagem/Reprodução

A série “Os Simpsons” além de um sucesso de mais de 30 anos, também é apontada por fãs como boa em fazer “previsões”. Nesta semana, marcada pelo desaparecimento do submarino Titan, nos Estados Unidos, internautas lembraram de mais um episódio muito similar ao sumiço do veículo no oceano.

O primeiro deles, durante a nona temporada do seriado, exibida entre 1997 e 1998, o episódio “Na Onda do Mar” retrata um acidente com um submarino. Na história fictícia, Homer, Barney e Moe estão na reserva da Marinha e durante um treinamento de rotina ficam presos em um submarino nuclear, que sofre um acidente. Eles ficam presos no veículo e o caso vai parar nos principais jornais.

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Com as buscas ainda em andamento, as autoridades revelaram que o Titan ainda tinha 40 horas de oxigênio, que se esgotaram nesta manhã de quinta-feira (22). Com a notícia, fãs foram rápidos em desenterrar um outro episódio, no qual Homer está preso em um submarino e seu oxigênio começa a acabar.

O trecho em particular tomou conta das redes sociais.

“Os Simpsons realmente previram a situação do submarino Titan e que eles ficariam completamente sem oxigênio [assista até o fim] isso é realmente assustador”, diz um usuário no Twitter.

Os acontecimentos se passam no 10º episódio da 17ª temporada, exibido em 2006, e intitulado no Brasil de “Quem é o pai do Homer?”.

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Nele, Homer descobre que tem um pai diferente, Mason, que o leva para uma expedição em busca de um tesouro. Os dois usam submarinos para tentar achá-lo, quando Homer fica preso em corais e seu oxigênio começa a acabar. Homer é resgatado ao fim do episódio. As informações são da CNN Brasil.

Morte dos passageiros na vida real

Submarino desaparecido da OceanGate leva turistas aos destroços do Titanic 📸 © Reprodução

A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou a morte dos passageiros do submarino Titan, que estava desaparecido desde segunda-feira (19). Os destroços encontrados nesta quinta-feira indicam que houve uma perda catastrófica da pressão da cabine do submersível.

“Em nome da guarda costeira dos EUA dou os pêsames para as famílias. Só consigo imaginar como isso tem sido para eles e espero que essa descoberta traga algum conforto nesse momento tão difícil”, disse o porta-voz da Guarda Costeira em entrevista à imprensa.

Na manhã desta quinta-feira, a Guarda Costeira informou que haviam sido encontrados destroços dentro da área de busca, e que estes foram identificados como parte do corpo externo do submarino.

O prazo estimado pelas autoridades dos Estados Unidos para a duração do oxigênio no Titan se esgotou na manhã desta quinta-feira (22). O submersível tinha 96 horas de ar respirável, de acordo com as especificações da empresa responsável pelo passeio, a OceanGate Expeditions.

Mesmo assim, as buscas prosseguiram para encontrar o Titan e os seus cinco ocupantes: o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, proprietária do submersível, Stockton Rush.

A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio. O submersível começou sua descida no domingo de manhã, mas perdeu contato com a tripulação do Polar Prince, o navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida, segundo autoridades.

As Guardas Costeiras dos Estados Unidos e Canadá iniciaram uma verdadeira operação de guerra para resgatar o Titan, até 10 navios e aeronaves foram mobilizadas para as buscas, primeiro na superfície do mar, depois nas profundezas.

Foram disponibilizados sonares, ROVs (drones aquáticos) e equipamentos de altíssima tecnologia para cumprir a missão.

O submersível Titan

O Titan é tecnicamente um submersível, e não um submarino como tem sido popularmente chamado. Um submersível tem reservas de energia limitadas e precisa de um navio de apoio na superfície para lançá-lo e recuperá-lo.

O Titan normalmente gasta cerca de 10 a 11 horas durante cada viagem ao naufrágio do Titanic, enquanto os submarinos podem ficar debaixo d’água por meses.

Fiel ao seu nome, o Titan pesa mais de 10 mil quilos e é feito de fibra de carbono e titânio, com recursos de segurança para monitorar a integridade estrutural da embarcação, de acordo com seu operador, a OceanGate Expeditions.

Há apenas um banheiro e não há assentos – com o máximo de cinco passageiros, eles devem sentar-se de pernas cruzadas no chão. Não há janelas, exceto a escotilha através da qual os passageiros veem o Titanic.

Sem GPS debaixo d’água, o Titan se comunica com sua nave-mãe por mensagens de texto, e o submersível é obrigado a se comunicar a cada 15 minutos, de acordo com o site arquivado da OceanGate Expeditions. A última comunicação entre a embarcação e o Polar Prince ocorreu às 11h47 de domingo.

Partes do Titan são decididamente de baixa tecnologia. O submersível é controlado por controle de jogar videogame. “Essencialmente se parece com um controlador de PlayStation”, disse o correspondente da CNN Gabe Cohen, que se sentou em Titan em 2018 enquanto fazia reportagens sobre a OceanGate Expeditions para a afiliada da CNN KOMO.

A embarcação é mantida debaixo d’água por lastro – pesos pesados que ajudam na estabilidade – construído para ser liberado automaticamente após 24 horas para enviar o submarino à superfície, segundo Newman. “Ele foi projetado para voltar”, disse ele à CNN.

📸 © Reprodução

Rádio Centro Cajazeiras

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