? Cinco novos parques nacionais poderão ser concedidos à iniciativa privada no Brasil
O governo federal incluiu mais cinco parques nacionais no Programa Nacional de Desestatização. São eles: o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, no Rio de Janeiro; os Parques Nacionais da Serra da Canastra e da Serra do Cipó, em Minas Gerais; o Parque Nacional de Caparaó, localizado na divisa entre Minas Gerais e Espírito Santo; e a Floresta Nacional de Ipanema, em São Paulo.
O objetivo do governo é conceder à iniciativa privada o direito de explorar serviços de turismo ambiental dentro das unidades de conservação brasileiras — como bilheteria, trilhas ecológicas, centros de visitação, e até hospedagem em alguns casos. A gestão permanece sob responsabilidade do ICMBio, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
O BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, é o responsável pela estruturação dos projetos de concessão desses serviços. O superintendente de Governo e Relacionamento Institucional do banco, Pedro Bruno Barros, explicou que a iniciativa pretende garantir a preservação ambiental dessas unidades de conservação, bem como incentivar a prática do turismo ambiental no Brasil.
Para Fernando Pieroni, que é diretor-executivo do Instituto Semeia, uma ONG ligada à gestão de áreas ambientais, a concessão de serviços nos parques e florestas públicos também precisa levar em consideração as comunidades que vivem no entorno dessas unidades de conservação.
O superintendente do BNDES, Pedro Bruno Barros, ressaltou que parte do desenvolvimento gerado pela concessão dos parques vai ser revertido em benefício das populações que moram próximas a esses locais.
Atualmente, o Programa Nacional de Desestatização trabalha para conceder serviços à iniciativa privada em 11 parques e 8 florestas nacionais, totalizando 58 unidades de conservação quando incluídas as estaduais e municipais.
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Rádio Centro Cajazeiras