A Secretária Executiva de Saúde da Paraíba, doutora Renata Nóbrega, falou nesta segunda-feira (21), sobre do caso de uma paciente sertaneja, da cidade de São José de Piranhas, que foi a óbito vítima de picada de cobra, no último final de semana, e explica sobre a centralização e disponibilidade do soro antiofídico.

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“Automaticamente todo caso de mordida de cobra Jararaca necessita de soro antiofídico, de tratamento inicial para conseguir ter a resposta necessária na assistência a saúde”, detalhou a Secretária, explicando ainda que “a questão do soro é uma centralização por necessidade do abastecimento nacional, considerando que a nossa solicitação de soro não vem quantitativo suficiente e automaticamente estamos com abastecimento na região de Patos para atender Cajazeiras, Princesa e Catolé do Rocha”, destacou Renata.

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A secretária estadual de Saúde revelou que “estamos realizando o piloto para descentralizar para Cajazeiras um tratamento para um caso de ocorrência de novos casos, considerando que até 6 horas é o tempo ideal para poder iniciar o procedimento de aplicação do soro e reduzir riscos que possam ocasionar intubação ou complicações que as principais se dão em relação a parte renal do paciente”.

“A paciente apresentou choque e está sendo avaliado outras comorbidades em relação a esse óbito da piranhense. A secretaria fica a disposição para os esclarecimentos. Lamentamos o ocorrido, contamos com o apoio das secretarias municipais para a importância da comunicação imediata, mediante a ocorrência de um caso desse, esclarecemos a população para chegar o quanto antes no hospital para ter o tempo oportuno da chegada do soro ao paciente e não ter o risco da ocorrência de novo óbito”, finalizou Renata Nóbrega em vídeo compartilhado nas redes sociais do Hospital Regional de Cajazeiras.

Veja o vídeo completo

Relembre o caso

Uma mulher de 58 anos morreu nesse sábado (19), após ser picada por uma jararaca, no Sítio Serra do Vital, zona rural de São José de Piranhas, Sertão da Paraíba. A mulher estava catando castanha de caju quando foi picada pela cobra e morreu por falta do soro antiofídico no Hospital Regional de Cajazeiras.

O HRC não tem o soro antiofídico, sendo disponibilizado apenas em Patos, Campina Grande e João Pessoa, o que ocasionou a morte da paciente.

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Rádio Centro Cajazeiras