Caprinocultura paraibana cresce 66,6% em nove anos e já figura como a quinta do país 📸 © Adilson Nóbrega/Embrapa Caprinos e Ovinos

O rebanho de caprinos na Paraíba está em recomposição, após períodos de seca. Em 2013, havia 478 mil cabeças e, em 2022, 796,4 mil, correspondente a um acréscimo de 66,6%. “O caprino sobrevive bem em
regiões secas, como o Cariri e o Alto Sertão. Apesar disso, o rebanho foi reduzido e está sendo restabelecido com melhorias das condições hídricas”, explica Fernanda Teixeira.

A Paraíba tem o quinto maior rebanho de caprino do país. Os maiores rebanhos são os dos seguintes estados: Bahia 3,7 milhões de cabeças), Pernambuco (3,2 milhões), Piauí (1,9 milhão) e Ceará (1,1
milhão). No estado, os municípios com os maiores rebanhos, em 2022, foram: Monteiro, com 36,9 mil cabeças; São João do Tigre (27,9 mil); Sumé (27,4 mil); Serra Branca (26,4mil) e São Sebastião do Umbuzeiro (25 mil).

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Bovinos

Melhorias genéticas e adoção de ração enriquecida são fatores que contribuem para o crescimento da pecuária bovina, aponta a analista técnica do IBGE. A atividade também sofreu bastante com a seca, já que os animais não se adaptam às regiões sem água. O rebanho passou de um milhão de cabeças, em 2013, para 1,3 milhão, em 2022, com alta de 30,7%.

Esse foi o maior número registrado para o estado desde 1989 (1,4 milhão de cabeças). Fernanda enfatiza que o efetivo permaneceu estatisticamente estável (0%) em relação a 2021. “A quantidade de animais aumentou em apenas 500 cabeças. É uma atividade que dá claros sinais de estabilidade”.

A pesquisa também verificou alta nos rebanhos de ovinos (99,7%) e de suínos (109,8%). Enquanto o primeiro passou de 389,5 mil cabeças para 777,7 mil, de 2010 para 2022, o segundo mais que dobrou, saltando de 137,4 mil para 288,3 mil.

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Já o rebanho de galináceos teve o menor avanço percentual (13%) nesse comparativo, passando de 11,2 milhões de cabeças para 12,6 milhões. Em relação ao ano de 2021, os resultados negativos foram nos rebanhos de codornas (-11,9%) e de bubalinos (-3,3%).

Produtos


Na lista dos principais produtos de origem animal, o maior crescimento proporcional, entre 2013 e 2022, foi registrado no mel de abelha (123,3%) – de 160,1 toneladas para 357,5 toneladas. Em seguida, estavam as produções de: leite (85,2%), de 157,2 milhões de litros para 291,2 milhões; e de ovos de galinha (74,8%), que passou de 34 milhões de dúzias para 59 milhões. As informações são do Jornal A união.

📸 © Cássio Moreira/Codevasf

Rádio Centro Cajazeiras

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