Governo Federal declara estado de emergência por risco de incêndios florestais em quatro regiões da Paraíba 📸 © ARQUIVO/Joédson Alves/Agência Brasil

O Sertão paraibano está entre as áreas com risco de incêndios florestais em todo o país segundo portaria publicada pelo Governo Federal. A medida ocorre após o país viver um dos piores anos da história, em 2024, em matéria de queimadas.

O Estado da Paraíba, segundo o Ministério do Meio Ambiente, as regiões do Agreste, Borborema, Mata e Sertão paraibanos estão mais vulneráveis em relação ao fogo na vegetação.

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O estado de emergência é válido em épocas diferentes para cada região:

  • Agreste: setembro de 2025 a fevereiro de 2026
  • Borborema: agosto de 2025 a fevereiro de 2026
  • Mata Paraibana: agosto de 2025 a janeiro de 2026
  • Sertão: junho de 2025 a fevereiro de 2026

“A portaria é um ato declaratório. Da mesma forma como a Agência Nacional de Águas declara que uma determinada área tem risco de escassez hídrica baixo, ou médio, para que as autoridades tomem as medidas necessárias e agir em conformidade com o risco que ali está posto”, destacou a ministra Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, em coletiva de imprensa na sede do Ibama, em Brasília.

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|🧯🔥 Plano de Manejo Integrado do Fogo


O secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do MMA, André́ Lima, anunciou a aprovação da Resolução nº 2, do Comitê de Manejo Integrado do Fogo, que estabelece ações preventivas, preparatórias e de combate aos incêndios florestais de caráter obrigatório em imóveis rurais. A medida estabelece diretrizes e define os instrumentos de planejamento estratégico e de gestão para execução, monitoramento, avaliação e mobilização das ações de manejo integrado do fogo, que incluem a prevenção, preparação e o combate a incêndios florestais.

Além disso, a resolução define a responsabilidade compartilhada pelo poder público, povos indígenas e comunidades tradicionais, proprietários rurais, assentados rurais e setor privado, sobre as ações de prevenção e combate aos incêndios em suas áreas de abrangência. Todos os estados devem elaborar seus Planos de Manejo Integrado do Fogo (PMIF) em um prazo de até dois anos. Concessionárias de rodovias, ferrovias, e empresas de geração e distribuição de energia também precisarão elaborar nas áreas sob sua gestão. Já municípios ou consórcio de municípios, territórios indígenas de comunidades tradicionais serão estimulados a elaborar seus próprios planos de manejo.

“A única coisa que apaga fogo de cima pra baixo é a chuva. O que a gente precisa é fomentar a sociedade e comunidades resilientes ao fogo, de baixo par cima, através do planejamento, da superação, da coordenação de ações. E os planos de manejo integrado do fogo serão os instrumentos que vão ser disseminados ao longo do território, sobretudo nas áreas críticas e de risco”, afirmou o secretário.

|📸 © Wilson Dias/Agência Brasil

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