Após velório restrito a família, corpo de Jô Soares é cremado em São Paulo ? © Zé Paulo Cardeal/Globo

O Brasil perdeu nessa sexta-feira o jornalista, humorista, escritor, ator e diretor Jô Soares. Jô Soares estava internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde o final de julho, para tratar de uma pneumonia. Morreu na madrugada dessa sexta-feira, às 2h30.

A notícia comoveu o país

Artistas, políticos e anônimos homenagearam Jô Soares relembrando suas tiradas de humor elegante e popular.

José Eugênio Soares estreou na TV em 1956, no programa Praça da Alegria, da TV Record. Quinze anos depois estreava seu primeiro programa na TV Globo: Faça Humor Não Faça Guerra e abriu caminho para uma série de personagens icõnicos, como o doutor Souza Pacheco que só completava uma frase depois de um gole no uísque.

Na década de 1980, já muitos quilos acima do peso, estreou o programa Viva o Gordo e assumiu de vez a característica física como identidade.

Jô Soares usou de ironia fina para fazer a crítica social e política e antecipar tendências, como os aplausos do operário Zé para a inflação.

E se mostrou à frente do seu tempo com figuras como o Capitão Gay, defensor da diversidade.

Fez história ao juntar no mesmo sofá Nair Bello, Lolita Rodrigues e Hebe Camargo.

Ele também fez teatro, foi diretor de cinema, publicou 7 livros, além de uma autobiografia dividida em dois volumes e estava preparando um último romance policial.

Jô Soares morreu aos 84 anos. A pedido da família o hospital não divulgou a casa da morte. Também não foi divulgado o local do velório e sepultamento que está restrito a amigos e familiares. O governo de São Paulo decretou luto oficial de três dias.

? © Arquivo Pessoal/Divulgação

Rádio Centro Cajazeiras

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