? Trabalhadores autônomos estão entre os mais afetados pelos impactos da pandemia
Um dos setores sociais mais atingidos nestes quinze meses da pandemia da Covid-19 no Brasil foi, sem dúvida, o dos trabalhadores autônomos. Principalmente os informais, aqueles que ganham a vida no comércio de rua.
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Esse é o caso do ambulante Adilson da Silva, de 51 anos, que tem dois filhos, e vive com a esposa e o caçula de 7 anos em uma ocupação de sem tetos no centro de São Paulo. Migrante nordestino, chegou a maior cidade do país aos 25 anos e nunca trabalhou com carteira assinada.
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Hoje, Adilson recolhe latinhas para reciclagem e vende sacos de batata por R$2 reais, lucrando cerca de 55 centavos por venda. Ele calcula que a renda da família caiu bastante por causa da pandemia.
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Para pessoas como Adilson, sem renda fixa e com alta vulnerabilidade social, uma das recomendações de especialistas é tentar ter uma reserva de emergência. A economista Gabriela Chaves, fundadora do NoFront, empresa que trabalha com consultoria financeira para pessoas de baixa renda, recomenda poupar algum valor sempre, por menor que seja
.Mas isso nem sempre é possível. Adilson da Silva conta que nunca conseguiu poupar qualquer recurso durante a vida.
Ele, não pode estudar, mas espera que os filhos tenham uma história diferente. E isso já está acontecendo, o filho mais velho, de 26 anos, é formado em administração pela Universidade de São Paulo e, ao contrário do pai, que sempre foi autônomo, hoje tem um emprego com carteira assinada em um escritório de advocacia.
? © Leandro Santana/Ascom PCPA
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