O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), voltou a recuar no segundo mês do ano. 

Em fevereiro, a retração foi de 1,5%, com o ICEC caindo para 104,5 pontos. Em janeiro, a queda tinha sido de 2,4%. No comparativo anual, houve variação negativa de 18,5%.

De acordo com a CNC, apesar de registrar a segunda queda mensal consecutiva em 2021,  o indicador permanece no patamar de otimismo, acima de 100 pontos, pelo quinto mês seguido.

O economista da CNC, Antonio Everton, explica que as condições da economia brasileira contribuíram para a queda do índice em fevereiro,  pesando sobre o desempenho da atividade empresarial. Segundo ele, os comerciantes da região Norte do país apontaram um nível de satisfação superior aos do Sudeste, que concentra a maior taxa de insatisfação.

As quedas no índice também não fizeram distinção de porte das empresas. Tanto micro, médios e grandes empreendimentos apresentaram diminuições similares do indicador.

Antonio Everton afirma que a mudança nesse quadro vai depender do aumento do consumo e melhoria da perspectiva da economia. 

Os três componentes do ICEC apresentaram reduções em fevereiro. O referente à satisfação dos comerciantes com as condições atuais foi o que chamou mais atenção, indo para 80,1 pontos. 

O indicador que avalia as expectativas no curto prazo, o único acima dos 100 pontos, recuou pela segunda vez consecutiva, alcançando 140,7 pontos.

Já o índice que mede as intenções de investimento apresentou a menor variação e fechou fevereiro em 92,7 pontos.

? © Marcelo Camargo/Agencia Brasil

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