Uso do Pix cresce 2.000% em dois anos e transferência instantânea poderá ser feita sem internet 📸 © Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Em dezembro de 2022, foram realizadas 2,9 bilhões de transações com o Pix, segundo dados divulgados pelo Banco Central, nesta segunda-feira (04/9). A quantia representa um aumento de 107% em relação a dezembro de 2021, quando foram realizadas 1,4 bilhão de operações. Na comparação, com dezembro de 2020, o aumento na quantidade de transações foi de 1.900%.

O “Relatório de Gestão do Pix – Concepção e primeiros anos de funcionamento 2020-2022” também mostra que houve aumento de 67% no valor transicionado, que passou de R$ 718 bilhões em dezembro de 2021 para R$ 1,2 trilhão em dezembro de 2022. Considerando os últimos dois anos, o avanço na quantia foi de 914%. Mais de 60% das operações realizadas foram de valores inferiores a R$ 100. O valor médio das transações entre pessoas físicas é de R$ 257. Os dados também mostram que 133 milhões de pessoas e 11,9 milhões de empresas usam o Pix. Já o número de chaves registradas chega a 551 milhões.

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Em um futuro próximo o Pix, principal instrumento de pagamentos do país, poderá ser feito sem a necessidade de estar conectado à internet. É o que apontou o Relatório de Gestão do Pix, divulgado nesta segunda-feira (04/9) pelo Banco Central, com projeções ambiciosas para a ferramenta.

A novidade poderá facilitar o pagamento de pedágios, transporte público e outros serviços. “O uso de novas tecnologias que tornam a experiência de pagamento ainda mais rápida pode ser benéfico principalmente em alguns casos de uso específicos, como pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público”, informa um trecho do documento.

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Atualmente, não é possível realizar uma transferência do gênero sem que o dispositivo do usuário não esteja com o acesso à rede. De acordo com o relatório, a ferramenta “tem potencial de ampliar o acesso e dar mais comodidade ao usuário, estimulando novas dinâmicas de uso e a substituição de meios de pagamento menos eficientes”. “Muitos negócios que hoje não são realizados pela falta de conectividade poderão ser viabilizados instantaneamente, de forma simples, segura e com menor custo”, apontou.

📸 © Geraldo Bubniak/AEN

Rádio Centro Cajazeiras

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