|🚁 FOTOS: Incêndios de grandes proporções causam destruição no Sertão da Paraíba e no Icó (CE)
O tempo que segue impactado pelo fenômeno El Niño que tem aumentado a seca na faixa norte das regiões Norte e Nordeste do Brasil com registro frequente de altas temperaturas e alerta de baixa umidade do ar acarretando o maior risco de incêndios como registrados no Parque Estadual da Serra da Santa Catarina, Sertão da Paraíba, que passa de dez dias e no Icó, interior do Ceará, que completa oito dias.
O incêndio que dura mais de uma semana, em uma área de reserva no Sertão da Paraíba, já destruiu cerca de 270 hectares, o que equivale a 270 campos de futebol, no entorno do Parque Estadual da Serra da Santa Catarina, que fica entre os municípios de Aguiar, Carrapateira, Nazarezinho e São José da Lagoa Tapada.
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Equipes do Corpo de Bombeiros seguem atuando na Força-Tarefa de combate chegando ao 11º dia nesta sexta-feira (06/10). A expectativa, segundo a corporação, é que o trabalho dure pelo menos até o domingo. Mas, como se trata de uma realidade instável – em decorrência do clima seco na região – novas atuações podem ser realizadas.
O entorno do Parque Estadual da Serra da Santa Catarina é classificado como local de difícil acesso, que exige um maior planejamento na atuação das equipes. Estão sendo utilizados equipamentos de combate de fácil transporte, como mochilas anti-incêndio e abafadores.
CEARÁ
Um incêndio de grandes proporções atinge uma área de vegetação de Icó, no interior do Ceará, há oito dias. O Corpo de Bombeiros enviou especialistas em combate a incêndios florestais para o local. Segundo dados do Painel do Fogo, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), uma área de 7.776 hectares já foi atingida.
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O fogo iniciou próximo a BR-116 no dia 28 de setembro. Desde então, equipes do Corpo de Bombeiros tentam conter as chamas. Constam nos dados do Censipam que o incêndio já chegou a ter 96 focos. Na última atualização, às 1h25min desta quinta-feira, 5, apenas dois focos foram registrados.
De acordo com informações do Capitão Waldomiro Loreto, vegetação e relevo estariam dificultando as ações de combate: “Como a caantiga possui árvores com troncos mais espessos e capinzal dificulta mais a progressão do combate. Outra situação adversa também é que o relevo é irregular, são cadeias de serrotas com altitude média de 510 metros onde os militares sobem e abrem a vegetação”.
“O combate atualmente está sendo feito com a técnica progressiva funcional com linha rotativa. Em resumo é uma separação de vegetação e contenção da linha de fogo e monitoramento para impedir o avanço na vegetação. O progressivo funcional é uma linha armada com 7 bombeiros cada onde abrem linhas de defesa com foices, enxadas e uso de varredor motosoprador para separação do capinado na linha”, informa ainda o bombeiro.
|📸 © Secom-PMI
Rádio Centro Cajazeiras