A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta para o aumento crescente de mortes no trânsito. A entidade aponta que a cada 24 segundos uma pessoa morre nas estradas.

• Após eleição, governo corta verba e água potável de 1,6 milhão de pessoas no Nordeste

• Morte de piranhense no HRC faz Paraíba ampliar atendimento a vítimas de picada de cobra

Segundo a ONU, esta já é a maior causa de morte de pessoas de 5 a 29 anos no mundo. 90% delas acontece em países de renda baixa e média.

No Brasil, os números também são preocupantes: só este ano, segundo dados do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito, já foram mais de 10 mil mortes. Especialistas avaliam que o custo é grande, tanto pelas vidas quanto pelo impacto no sistema de saúde.

• Cajazeiras e mais 50 cidades recebem remédio para tratamento de pessoas com coronavírus

• Dia do Doador de Sangue: apenas 1,6% dos brasileiros são doadores

Fernando Diniz é pai de Fabrício Diniz, morto em 2003, aos 20 anos. Ele explica que Fabrício não dirigia, e era carona no carro de um motorista que havia ingerido bebida alcoólica. Fernando é presidente da ONG Trânsito Amigo, entidade que teve papel decisivo na aprovação da 11.705, de 2008, conhecida popularmente como Lei Seca.

No Rio de Janeiro, um levantamento do Detran mostra que o número de vítimas também é maior entre os mais jovens. De janeiro a setembro deste ano, foram mais de 4 mil óbitos de pessoas entre 18 e 29 anos.

Renato Dias, presidente da Associação Brasileira de Toxicologia, alerta para a importância do exame toxicológico, obrigatório desde março de 2016 para condutores das categorias C, D e E.

O exame identifica a presença de substâncias psicoativas que se depositam nos fios de cabelo ou pelos por um período mínimo de 90 dias até seis meses.

📸 © Acontece Botucatu/Divulgação

Rádio Centro Cajazeiras