Por Daniel Ito via Rádio Nacional

Já faz algumas semanas que a febre do álbum de figurinhas da Copa do Mundo tem mobilizado crianças e adultos de todas as idades. Mas este ano, algumas pessoas que costumavam participar dessa tradição acabaram ficando de fora, como o engenheiro de software Jhonatan Oliveira Alves.

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O cálculo de Jhonatan faz sentido: o pacote de figurinhas está com o dobro do preço que era cobrado há quatro anos.

Um levantamento da XP Investimentos mostrou que a maioria dos produtos consumidos pelos torcedores estão bem mais caros que em 2018. Uma televisão nova, por exemplo, está custando 17% a mais que na última Copa. E a camisa oficial da Seleção Brasileira está 40% mais cara. Esse aumento, no entanto, não vai impedir o funcionário público Luiz Maranha de torcer pelo Brasil devidamente uniformizado.

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Quem gosta de assar um churrasco nos dias que a Seleção brasileira entra em campo também vai sentir a diferença no bolso. O levantamento apontou que neste ano, o brasileiro vai desembolsar 80% a mais para comprar a carne e 18% na cerveja.

A economista da XP Investimentos Tatiana Nogueira explica que os preços mais altos na Copa deste ano são reflexos da inflação alta e do cenário econômico internacional.

Ainda segundo a economista da XP, o “efeito Copa” também ajuda a manter os preços altos — de modo que todos esses produtos tendem a ficar um pouco mais baratos depois que a competição acabar.

📸 © Maurício Sumiya/Divulgação

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