Por Caio Azevedo, da Agência Brasil

Fiocruz alerta sobre aumento de síndrome respiratória aguda grave 📸 © Geraldo Bubniak/AEN

A Fundação Oswaldo Cruz acaba de atualizar o mapa de avanço da Síndrome Respiratória Aguda Grave no país. E traz um dado preocupante, com números expressivos de infecções, internações e mortes entre os pequenos. O predomínio é o Vírus Sincicial.

Em relação aos óbitos, a faixa etária de 0 a 2 anos tem se equiparado à dos idosos, que continuam liderando esses registros.

O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz alerta ainda que, na faixa acima de 65 anos, se destacam as mortes associadas ao vírus da gripe, à influenza A e à Covid-19.

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De acordo com a Fiocruz, seis estados apresentam aumento no número de casos de síndrome respiratória aguda grave na tendência de longo prazo. São eles: Amapá, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Roraima e São Paulo.

Na região Sudeste, a preocupação maior se refere aos altos níveis de notificações dos vírus influenza, sincicial e rinovírus. Alguns estados do Norte também apresentam aumento dos casos de vírus sincicial e rinovírus em crianças pequenas.

Já a Covid-19 tem se mantido em patamares baixos, quando comparada com seu histórico de circulação. Ainda assim, no Amazonas, Ceará e Piauí o vírus tem sido a principal causa de internação entre os idosos nas últimas semanas.

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Só este ano, já foram registrados quase 6 mil óbitos por síndrome respiratória aguda grave no Brasil. Dentre os casos com resultado laboratorial positivo, nas últimas quatro semanas, cerca de 40% dos óbitos foram por Influenza A, 20% por Covid-19 e 18% por vírus sincicial respiratório.

|📸 © Marcelo Camargo/Agência Brasil

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