🦖 Sousa repudia atos de xenofobia em primeiro jogo com a Ferroviária pelo acesso da Série D
O Sousa afirma ter sido vítima de ataques racistas e xenofóbicos por parte da torcida da Ferroviária-SP durante jogo no último sábado (26/8) pelo Campeonato Brasileiro, Série D. O clube e seu presidente, Aldeone Abrantes, repudiaram os ataques. O jogo abriu a rodada das quartas de finais que vale acesso para a Série C do Brasileirão em 2024. A Ferroviária-SP venceu a primeira partida por 1 a 0.
Em postagem no Twitter, o dirigente partidário garantiu que o Sousa foi bem recebido por parte da Ferroviária mas os paraibanos foram vítimas de vários ataques por parte da torcida na Arena Fonte Nova, em Araraquara.
“Apesar da ótima recepção por parte da Ferroviária em São Paulo, fica o registro sinistro de parte da torcida local por trás do Banco de reserva do Sousa. Termos xenófobos e racistas o jogo inteiro. canalhocratas e calhordas não passarão”, escreveu Aldeone Abrantes.
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Antes, o Sousa Esporte Clube publicou nota no Instagram condenando os ataques e publicou algumas das expressões que teriam sido expressas pelos torcedores do clube paulista.
“Um pequeno grupo de torcedores se aproximou do nosso banco de reservas e começou a gritar palavras como “miseráveis” e “mortos da fome” e chamando nosso atleta Maceió de “Índio” e que estávamos vendo água pela 1ª vez.
Não pode haver mais espaço no futebol e em nenhuma área da sociedade para qualquer tipo de preconceito, seja ele xenofóbico, homofóbico, racista, misógino ou de natureza qualquer. Não podemos tolerar nem nos calar”, diz a nota.
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Vale lembrar que xenofobia é crime. Está previsto no artigo 20 da Lei 7.716/89, que é a Lei de Combate ao Racismo. Quem comete xenofobia está sujeito à reclusão de um a três anos, além de multa.
Confira a nota completa:
O Sousa Esporte Clube condena atos de xenofobia cometidos na partida deste sábado, contra a Ferroviária. Um pequeno grupo de torcedores se aproximou do nosso banco de reservas e começou a gritar palavras como “miseráveis” e “mortos da fome” e chamando nosso atleta Maceió de “Índio” e que estávamos vendo água pela 1ª vez.
Não pode haver mais espaço no futebol e em nenhuma área da sociedade para qualquer tipo de preconceito, seja ele xenofóbico, homofóbico, racista, misógino ou de natureza qualquer. Não podemos tolerar nem nos calar.
📸 © Tiago Pavini/Ferroviária SAF
Rádio Centro Cajazeiras