? Vendas de Páscoa devem crescer com auxilio da digitalização e delivery
Faltando pouco mais de quinze dias para a Páscoa, uma das datas que ajuda a impulsionar o comércio através das vendas de food service mas que vem cobrando do setor comercial um empenho mais centrado na digitalização e também na expansão do serviço de delivery para atender as consequências do prolongamento da pandemia.
O setor de supermercados espera um crescimento de 10% a 15% nas vendas de Páscoa deste ano em comparação ao ano anterior, quando o resultado foi afetado pelo início da pandemia.
No ano passado com chegada da pandemia no Brasil as vendas acabaram sofrendo um verdadeiro revés. Segundo dados da consultoria Boa Vista, elas recuaram 33% quando comparadas ao mesmo período de 2019.
Este ano, o varejista terá mais chances de impulsionar as vendas de Páscoa com o consumidor mais acostumado a comprar on-line e via delivery. De acordo com especialista em tecnologia para o varejo, a Páscoa será uma data promissora para os pequenos empreendedores, que já perceberam que o cliente está muito mais aberto às plataformas de e-commerce e apps de entrega. Dados da empresa e da Neemo evidenciam esse potencial. Durante o Carnaval deste ano, as vendas via delivery aumentaram 276% quando comparadas ao mesmo período do ano anterior.
Já para garantir o atendimento ao cliente, a empresa indica que o empreendedor precisa trabalhar em diversos canais on-line, como as redes sociais, marketplaces e plataformas próprias. O WhatsApp e o Facebook, por exemplo, têm se tornado muito populares como canais de venda nos últimos anos, com soluções de chatbot que automatizam o atendimento. Já os marketplaces são importantes para alcançar um maior número de consumidores e as plataformas próprias de delivery ajudam a construir um relacionamento mais próximo com os clientes e fidelizá-los.
Porém, com a operação via delivery implementada, especialistas apontam que é preciso se atentar a duas questões importantes: a demora na entrega e o cuidado com as embalagens. De acordo com estudo do Instituto QualiBest, realizado com 1.500 consumidores de todo o país no final de 2020, a demora na entrega é um fator negativo para cerca de um em cada cinco entrevistados.
? © Divulgação/Gold Bunny
Rádio Centro Cajazeiras