Responsável pela primeira vacina a ser aplicada na população brasileira e mais que isso contrariando o discurso ecoado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, que questionou o Instituto Butantan que agora parte na frente mais uma vez ao anunciar a criação de uma vacina 100% nacional para enfrentamento a Covid-19 e deve ser entregue ainda neste ano.

O esforço concentrado dos profissionais em levar a público a CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica Sinovac que representa a cada dez vacinas aplicadas atualmente nos brasileiros sendo 9 delas produzidas pelo Butantan.

O Butantan já quer iniciar a fase de testes – © Sergio Andrade/GovSP

A nova vacina completamente nacional se chamará Butanvac, e foi confirmada na noite desta quinta-feira (25). O pedido de autorização para testes contempla as fases 1 e 2 dos estudos, que analisam a segurança e a capacidade de promover resposta imune. A fase da eficácia, na qual as vacinas podem pedir o uso emergencial ou o registro definitivo, é a terceira fase.

O Instituto Butantan terá condições de oferecer 40 milhões de doses da ButanVac, imunizante produzido integralmente no país, para iniciar a vacinação a partir de julho deste ano.

O governador João Doria (PSDB) convocou uma entrevista coletiva para a manhã desta sexta-feira (26), ao lado do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, para dar uma notícia “da ciência, que nos enche esperança na luta contra a Covid-19”. Doria não antecipou o assunto da coletiva.

Diferentemente da Coronavac ou da vacina de Oxford, em que os parceiros nacionais podem produzir uma capacidade limitada de doses, na nova vacina o Instituto Butantan é o principal desenvolvedor dentro de um consórcio e poderá produzir a maior parte dos imunizantes.

? © Marcelo Seabra/Ag. Pará

Rádio Centro Cajazeiras

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