💣💥 Valesca diz que gastou R$ 500 mil em clipe e perdeu apê para se manter em evidência
A cantora Valesca Popozuda falou sobre investimentos que deram certo em sua carreira e também aqueles que fracassaram, e disse já ter gasto R$ 500 mil para a produção de um clipe, além de ter perdido um apartamento para se manter em evidência.
Em entrevista ao podcast PodPah, Popozuda contou que os custos para a gravação do videoclipe para a canção “Beijinho no Ombro” foram de meio milhão de reais, bancados por ela.
A gente teve a ideia de fazer o clipe, gastar o que tinha e o que não tinha. Na época a gente gastou R$ 500 mil. Nunca tive gravadora, então era tudo [pago] do nosso bolso, do nosso suor.”
A canção, que se tornou o principal single para o lançamento de sua carreira solo, chegou a ser desacreditada por DJs que, conforme a artista, diziam que a música era uma “merda” devido ao fato de ser “lenta”, sem o ritmo frenético do funk que ela estava acostumada a produzir.
“Mas eu acreditava, eu gostava muito da música. Você tem que acreditar porque é seu [trabalho]. Eu acreditei tanto e as pessoas a minha volta [também acreditaram], e o clipe foi lançado depois de sete, oito meses do lançamento da música.”
Apesar do investimento alto, Popozuda garante que valeu a pena, afinal o clipe foi um estouro e um de seus principais sucessos. “Virou um hino até hoje”, afirmou.
‘Perdi um apartamento’. Valesca Popozuda também revelou que se deu mal ao investir na produção de clipes para se manter em evidência, mas que não obteve retorno financeiro.
Segundo contou, antes da pandemia ela quis lançar novos trabalhos para agradar seu público, mas veio a crise sanitária, os artistas foram bastantes afetados pela covid-19, já que os shows e eventos culturais foram cancelados, e ela perdeu o apartamento.
“Eu nunca abri [isso] para ninguém, mas eu já perdi um apartamento para investir na minha carreira. E foi mal investido porque eu queria botar um clipe, tinha essa necessidade de alimentar a internet. E aí vem a pandemia como eu vou resgatar apartamento de volta? Zero. Vou ter que me alimentar, vou ter que trabalhar. Se o dinheiro sai e o dinheiro não entra como é que faz? Não consegui pegar de volta”, contou.
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Rádio Centro Cajazeiras via Splash do Uol