Os slogans muitas vezes podem ser vazios, mas em “Além da Grandeza”, a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023™ encontrou tanto uma declaração de missão quanto uma epígrafe. Afinal, a França 2019 tinha sido genuinamente incrível. O desafio para a Austrália e a Nova Zelândia, para FIFA e para as 32 seleções envolvidas era superar um nível que já era alto e alcançar um patamar completamente novo.

Muitos previram que aconteceria o contrário e que essa seria uma Copa do Mundo Feminina do retrocesso. A expansão de 24 para 32 seleções, diziam os céticos, faria o nível cair e resultaria em mais disparidades.

A sede — dois países tradicionalmente dominados por outros esportes e em um fuso horário que representava horários de início do jogo complicados para os principais mercados — representaria públicos escassos e sem interesse, e cifras decepcionantes de audiência.

LEIA TAMBÉM:

Essas dúvidas foram primeiro dissipadas e, depois, demolidas. Quando, nesta semana, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, descreveu esta Copa do Mundo feminina como “verdadeiramente transformadora”, ele tinha amplas provas para sustentar a afirmação. “Nos países-sede, tivemos quase 2 milhões de espectadores nos estádios, estádios cheios por todos os lados e, em todo o mundo, 2 bilhões de pessoas assistindo”, disse o presidente da FIFA. “Este é um grande esporte. Ele entretém e as pessoas o adoram”.

A Austrália e a Nova Zelândia provaram ser coanfitriãs e perfeitas e o torneio chega ao fim com os recordes de público e de audiência feitos pedacinhos e reescritos, com o esporte mais popular do mundo realmente deixando de ser um coadjuvante nos dois países. “O gigante adormecido despertou: a Austrália é hoje um país do futebol”, disse a ministra australiana dos Esportes, Anika Wells.

LEIA TAMBÉM:

Suécia vence a Austrália e fica com o terceiro lugar

A Suécia é a terceira colocada da Copa do Mundo Feminina 2023. Com gols de Rolfo, de pênalti, e Asllani, a seleção europeia venceu a Austrália por 2 a 0, em Brisbane, e repete a mesma posição conquistada em 1991, 2011 e 2019. Por outro lado, as Matildas, uma das anfitriãs do torneio, não deixaram de fazer história na competição. Pela primeira vez, a equipe da Oceania termina entre as quatro melhores.

📸 © FIFA

Rádio Centro Cajazeiras

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.

Participe de nossa Programação!