|📈🤳 Contrariando a tendência nacional, Paraíba tem crescimento de 30% nos roubos de celulares

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O estado da Paraíba registrou aumento de 22,3% nos furtos de celulares entre 2022 e 2023, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024 . A taxa passou de 26,2 para 32,1 ocorrências a cada 100 mil habitantes. Também houve um crescimento de 30% nos roubos , com a taxa saltando de 89,6 para 116,4 casos por 100 mil habitantes. Os dados contrastaram com a mídia nacional, que apresentou queda de 10,1% nos furtos e estabilidade nos roubos.
Diante desse cenário, o Governo Federal lançou uma nova fase do Programa Celular Seguro , com o objetivo de ampliar a recuperação de aparelhos roubados ou furtados e combater o mercado ilegal de celulares, muitas vezes vinculado a redes do crime organizado . A nova etapa inclui o envio de mensagens de alerta via WhatsApp para celulares que tenham chips trocados após serem cadastrados como comprados, furtados ou perdidos no sistema. Os alertas são enviados por números oficiais e selecionados do Ministério da Justiça e Segurança Pública : (61) 2025-3000 e (61) 2025-3003.
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Ao receber o alerta, a pessoa com o aparelho será orientada a acessar o site do programa, apresentando nota fiscal ou outro documento que comprove a propriedade em uma delegacia. Caso não consiga comprovar a origem, deverá devolver o celular. O foco do governo é enfraquecer redes criminosas de recepção e revenda, e não punir consumidores que adquirem aparelhos de boa-fé.
Uma recomendação para quem pretende comprar celulares usados é sempre verificar a situação do aparelho. Isso pode ser feito gratuitamente no site do Celular Seguro , no site da Anatel ou pelo aplicativo do programa, por meio do número do IMEI, inserido ao digitar *#06# no celular.
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O Anuário destaca ainda que, apesar do crescimento na Paraíba, o estado não aparece entre as 50 cidades com maiores taxas de roubos e furtos de celular. No ranking nacional, o Amazonas lidera com mais de mil ocorrências por 100 mil habitantes, seguido por municípios como Manaus, Teresina, São Paulo e Salvador.
A publicação também chama atenção para a dimensão global do problema. Nos Estados Unidos e Reino Unido, o roubo de celulares superou de dinheiro e cartões de crédito. O relatório da Interpol aponta que redes de roubo e recepção movimentam até meio milhão de dólares por dia e que muitos celulares brasileiros são revendidos em países africanos, onde os bloqueios das operadoras não têm validade.
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Rádio Centro Cajazeiras