Eclipse parcial do Sol visto desde a Praça do Por do Sol 📸 © Paulo Pinto – 2024.Set.02/Agência Brasil

Foi possível observar nesta quarta-feira (02/10/2024), o eclipse solar anular, que formou uma espécie de “anel de fogo” no céu de parte do mundo, incluindo locais como Oceano Pacífico, Havaí, noroeste da Ilha de Páscoa, sul do Chile e Argentina, e partes da Antártica. Fotógrafos registraram o fenômeno em diversas partes do globo.  

No Brasil, o evento foi visível parcialmente — sem a anularidade — em regiões localizadas no extremo sul do País. Nas demais áreas, como no estado do Ceará, não foi possível observar o eclipse. 

***

|👉 LEIA TAMBÉM:

**

Fenômeno

Eclipse parcial do Sol visto desde a Praça do Por do Sol 📸 © Paulo Pinto – 2024.Set.02/Agência Brasil

Tanto no eclipse total quanto no anular, a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, bloqueando toda ou a maior parte da luz do sol em uma parte da superfície da Terra. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, onde a luz solar é parcialmente bloqueada e o eclipse é visto como parcial.

“Esse tipo de eclipse ocorre quando a Lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, ou próxima deste ponto, fazendo com que pareça menor do que o Sol no céu. A frequência com que os eclipses do Sol ocorrem é, em média, duas vezes por ano, podendo ser somente parciais, anulares ou totais. O último eclipse anular do Sol ocorreu em 14 de outubro de 2023 e foi visto em uma parte do Brasil”, esclareceu Josina.

***

|👉 LEIA TAMBÉM:

**

Eclipse parcial do Sol visto desde a Praça do Por do Sol 📸 © Paulo Pinto – 2024.Set.02/Agência Brasil

No eclipse de outubro de 2023, o Observatório Nacional coordenou uma grande ação integrada internacional para observação e transmissão do evento astronômico. A transmissão superou 2,2 milhões de visualizações, com retransmissão das imagens brasileiras pela Nasa (agência espacial norte-americana)  e o Time and Date (organização internacional que fornece serviços relacionados ao tempo, clima, fenômenos astronômicos e fusos horários).

De acordo com a astrônoma, eclipses da Lua e do Sol costumam ocorrer em sequência. Isso se deve à inclinação da órbita da Lua em relação à Terra. No caso deste eclipse anular, ele faz par com o eclipse parcial da Lua ocorrido na noite de 17 para 18 de setembro.

|📸 © Paulo Pinto – 2024.Set.02/Agência Brasil

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.

Participe de nossa Programação!