O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta de perigo potencial de vendaval abrangendo todas as cidades da Paraíba. O alerta está em vigor das 8h desta quarta-feira (31/07) até às 18h de sexta-feira (02/08), com ventos previstos entre 40 km/h e 60 km/h.

Apesar de o risco de queda de galhos de árvores ser considerado baixo, o INMET recomenda à população tomar as seguintes precauções para garantir sua segurança:

• Evitar abrigar-se debaixo de árvores devido ao risco, ainda que leve, de queda de galhos e descargas elétricas.
• Evitar estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.

Para mais informações e orientações adicionais, a Defesa Civil está disponível pelo telefone 199 e o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.

Este alerta tem como objetivo orientar a população sobre as condições climáticas adversas previstas, ajudando a prevenir incidentes e garantir a segurança de todos durante o período de vendaval.

🌤 Chegada do novo mês

O mês de agosto, que começa nesta quinta-feira (1º/08), será marcado por condições climáticas típicas desta época do ano, com algumas variações regionais significativas. De acordo com a Climatempo, o tempo seco continuará a predominar, mantendo as características observadas nos últimos meses.

No interior do Nordeste, a seca também será um fator de preocupação, com a vegetação e os solos ficando cada vez mais secos.

As temperaturas seguirão uma tendência de elevação, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte, onde a atuação de massas de ar quente será mais intensa. A umidade relativa do ar deve cair, aumentando o risco de queimadas nessas áreas.

Frentes frias

Agosto é um mês em que a passagem de frentes frias é comum, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Neste ano, a previsão da Climatempo indica que uma frente fria de maior intensidade ingressará na primeira quinzena do mês.

Esse sistema trará a queda acentuada das temperaturas e um aumento das chuvas, especialmente na região Sul e no leste do Sudeste. As áreas mais afetadas incluirão o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e o litoral de São Paulo. Essa mudança climática contribuirá para aliviar temporariamente as condições secas nessas áreas.

No entanto, a partir da segunda quinzena do mês, uma nova massa de ar seco se estabilizará na faixa central do Brasil, intensificando o cenário de seca. O ar seco impedirá a formação de chuvas significativas, mantendo as temperaturas elevadas e a umidade do ar baixa, especialmente no Centro-Oeste e no interior do Nordeste.

Chuvas

A chuva no Brasil apresentará uma distribuição irregular ao longo de agosto:

• Centro-Oeste e Norte: chuvas abaixo da normalidade, impulsionadas pelas massas de ar seco atuantes.
• Sudeste: chuvas devem se manter dentro da média histórica, que é baixa em agosto.
• Sul: na faixa leste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a passagem de frentes frias contribuirá para precipitações significativas, ficando um pouco acima da média ao longo do mês.
• Litoral do Nordeste: tendência de chuvas um pouco acima da média, devido à forte circulação de ar do mar para o continente e às temperaturas elevadas no Oceano Atlântico, especialmente entre Sergipe e Rio Grande do Norte.

Temperatura em agosto

As temperaturas no mês apresentarão variações regionais:

• Centro-Oeste: esperam-se temperaturas acima da média, por conta da atuação de massas de ar quente, principalmente a partir da segunda quinzena.
• Sudeste, Norte e Nordeste: tendência de temperaturas um pouco acima da média na maior parte das áreas, também por influência de massas de ar quente.
• Sul e litoral do Sudeste: temperaturas devem ficar dentro ou ligeiramente abaixo da média, devido à passagem frequente de frentes frias marítimas, que trazem massas de ar mais geladas para essas regiões. Destaque especial para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde a queda das temperaturas deve ser mais acentuadas, pois as massas de ar mais geladas conseguem ter mais força sobre esses estados nesta época do ano.

No geral, a Climatempo prevê que agosto seguirá a tendência de tempo seco em boa parte do Brasil, com aumento gradual das temperaturas à medida que o inverno se aproxima do fim. A atuação das frentes frias e massas de ar seco serão os principais fatores influenciando o clima no mês.

|📸 © Tomaz Silva/Agência Brasil

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