O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta terça-feira (8) que os eleitores serão impedido de votar caso não estejam de máscara no local de votação.

Além disso, as pessoas serão obrigadas a passar álcool em gel nas mãos antes de acessar a urna eletrônica.

Segundo o tribunal, o país terá 401 mil seções eleitorais e 2 milhões de mesários. A média será de 435 eleitores por seção, haja vista que há 147 milhões de eleitores aptos a votar.

Barroso afirmou que a decisão de dispensar o uso da biometria nesta eleição foi necessário para evitar aglomerações. O ministro argumentou que a identificação digital torna o processo de votação mais demorado, o que facilitaria o acúmulo de filas.

O presidente do TSE ressaltou que a ampliação do horário de votação em uma hora (de 7h às 17h) foi outra medida adotada para diluir o número de pessoas a irem aos colégios eleitorais ao mesmo tempo.

O horário preferencial para pessoas acima de 60 anos será o de 7h às 10h.

O ministro detalhou as medidas ao anunciar a criação do Plano de Segurança Sanitária para as Eleições Municipais de 2020, que foi elaborado pela consultoria sanitária formada por especialistas da Fiocruz e dos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein em parceria com o TSE.

Barroso disse que um grupo de cerca de 30 empresas se dispôs a arcar com os custos dos equipamentos de segurança a serem usados no dia do primeiro turno, em 15 de novembro, e do segundo turno, marcado para 29 de novembro.

Ao todo, serão 9,7 milhões de máscaras, 2,1 milhões de frascos de 100 MLs de álcool em gel, 1,8 milhões de viseiras plásticas e 533 mil marcadores de chão para assegurar o distanciamento.

Para os eleitores, haverá 1 milhão de litros de álcool em gel. O ministro alertou que em algumas seções o eleitor que esquecer a máscara pode até conseguir o equipamento no local, mas que essa não será a regra.

O TSE definiu que não haverá medição de temperatura para evitar aglomerações e pelo custo benefício.

“Estamos tomando todas as precauções. Segurança absoluta, só se não tiver eleição. Mas essa não é uma opção considerada nem pelo TSE nem pelo Congresso. Minimizamos o risco. Não diria a leviandade de dizer que vai ser risco zero, mas baixamos o risco ao mínimo possível” disse o ministro Barroso.

Barroso também afirmou que a expectativa para este ano é que o número de candidatos salte de 450 mil para 700 mil. O aumento se deve ao fim da possibilidade de coligação nas disputas proporcionais.

Via Folha Press

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