O Ministério da Saúde começa a distribuir a partir de hoje (10) mais um lote com 1,12 milhão de doses da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech. 19.890 são aqui para Paraíba e chegam, de acordo com o cronograma, nesta terça-feira. As doses são destinadas para a primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente.

Segundo a pasta todos os estados e Distrito Federal receberão o imunizante de forma proporcional e igualitária.

Na semana passada, o governo distribuiu o primeiro lote de vacinas da Pfizer com 1 milhão de doses.

De acordo com a pasta, a logística de distribuição das vacinas da Pfizer foi montada levando em conta as condições de armazenamento do imunizante. No Centro de Distribuição do ministério, em Guarulhos, as doses ficam armazenadas a uma temperatura de -90°C a -60°C.

Ao serem enviadas aos estados, as vacinas estarão expostas a temperatura de -20°C. Nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de +2 a +8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias.

“Em função disso, o Ministério da Saúde orienta que, neste momento, a vacinação com o imunizante da Pfizer seja realizada apenas em unidades de saúde das 27 capitais brasileiras, de forma a evitar prejuízos na vacinação e garantir a aplicação da primeira e segunda doses com intervalo de 12 semanas entre uma e outra”, informou o ministério.

Aumenta número de vacinas autorizadas

A Organização Mundial da Saúde e as oito agências que fazem parte da Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos fizeram hoje um apelo para os desenvolvedores de remédios e vacinas. Em uma nota conjunta, convocam a indústria farmacêutica para que ofereça amplo acesso a dados clínicos para todos os novos medicamentos e vacinas. O pedido inclui as substâncias aprovadas de formas condicional ou definitiva, para uso emergencial, ou indeferidas.

A declaração destaca que “a pandemia da covid-19 evidenciou a necessidade de informações e dados para apoiar acadêmicos, pesquisadores e a indústria no desenvolvimento de vacinas e de terapêuticos; para apoiar reguladores e autoridades de saúde em suas tomadas de decisão; para apoiar os profissionais de saúde na prescrição de tratamentos; e para apoiar a confiança do público nas vacinas e terapêuticos utilizados”.

A coalizão internacional reúne as agências reguladoras do Brasil, que é a Anvisa, da União Europeia e de outros seis países: Austrália, Canadá, Estados Unidos, Irlanda, Japão e Reino Unido.

Nos últimos meses, a falta de acesso a documentos sobre eficiência, qualidade e risco tem dificultado a aprovação de diversos produtos na União Europeia e nos outros países que participam da coalizão. Esse foi um dos motivos para a Anvisa rejeitar os pedidos de dez estados para a importação da vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

Na última sexta-feira (07), aumentou para sete o número de vacinas que podem ser usadas no Brasil. Isso porque a OMS autorizou a entrada do imunizante chinês Sinopharm no consórcio internacional Covax Facility. Com isso, a aprovação pela Anvisa é automática, assim como ocorreu com a da Moderna. As vacinas da Pfizer e da AstraZeneca com a Fiocruz já têm registro aprovado pela Anvisa. Já a Coronavac, a Janssen e a Covishield, produzida pela AstraZeneca na Índia, estão autorizadas para uso emergencial.

? © Pedro Ribas/SMCS

Rádio Centro Cajazeiras com SES-PB e Agência Brasil

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.

Participe de nossa Programação!