? OMS não espera vacinações em massa contra a Covid-19 até meados de 2021
Margaret Harris, porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse esta sexta-feira que não espera que existam vacinações generalizadas em massa contra a Covid-19 até meados de 2021, avança a agência ‘Reuters’.
«Não estamos à espera que exista uma vacinação generalizada até meados do próximo ano», disse Margaret Harris a jornalistas, durante uma conferência de imprensa em Genebra.
A responsável sublinha assim a importância de que sejam realizados testes rigorosos sobre a eficácia e segurança de uma eventual vacina contra a doença viral, antes de ser posto em prática um plano de vacinação a nível global.
Harris explica que «esta fase 3 deve demorar mais precisamente porque é necessário perceber o verdadeiro nível de protecção que a vacina oferece, bem como o nível de segurança», disse em referência aos ensaios clínicos da vacina que se encontram em desenvolvimento.
Um estudo recente do Fórum Económico Mundial (WEF na sigla em inglês), mostrou que cerca de 74% dos adultos de todo o mundo querem receber uma vacina contra o coronavírus, caso seja aprovada e disponibilizada. A pesquisa entrevistou cerca de 20 mil adultos em 27 países durante duas semanas, no período compreendido entre 24 de Julho e 7 de Agosto de 2020.
A maioria dos participantes de todos os países manifestou vontade em receber uma vacina. A China foi o país mais entusiasmado com a ideia, com 97% dos inquiridos a indicar que gostavam de ser vacinados. Já a Rússia foi o menos disposto, com apenas 54% a mostrarem interesse em fazê-lo.
De acordo com o estudo, o motivo mais apontado por aqueles que rejeitam a vacina é a preocupação com os efeitos secundários do fármaco. Outros factores mencionados passam pela percepção de que a vacina pode não ser eficaz, bem como que não existe risco suficiente de as pessoas contraírem o vírus.
O novo coronavírus já infectou mais de 26,3 milhões de pessoas em todo o mundo e matou outras 869 mil de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
Via agência de notícias Sapo