? PB é um dos 7 estados que não tem seringas para iniciar vacinação, diz Ministério da Saúde
(Foto: Aluísio Moreira/ SEI)
O Ministério da Saúde informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nessa quarta-feira (13), que sete estados do Brasil não têm seringas e agulhas para a campanha de vacinação contra o coronavírus. Segundo o ofício, Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina estão sem condições de atender à inicial demanda dos grupos prioritários de vacinação.
“Em uma análise mais detalhada, observando o estoque de cada estado, verifica-se que apenas os Estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina não teriam estoque suficiente para suprir essa demanda inicial, caso houvesse a disponibilidade imediata das 30 milhões de doses [da vacina contra a Covid-19]”, comunica o ministério.
Conforme a pasta federal, a aquisição desses produtos é normalmente feita pelos estados. O documento foi enviado pelo órgão para cumprir decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que havia determinado que o Ministério da Saúde comprovasse o estoque dos insumos.
“Com relação à comprovação dos estoques dos referidos insumos, cumpre-nos informar que, via de regra, as aquisições são realizadas pelos próprios Entes federados, cabendo à União o fornecimento dos imunobiológicos necessários para a execuções das ações de imunização. Por esse motivo, este Ministério não possui estoque disponível para a realização da referida campanha de vacinação”, diz o documento.
Veja o ofício do Ministério da Saúde na íntegra
Uma tabela anexa ao documento datada do dia 8 de janeiro revela total de estoque informado pelas unidades da Federação. O Ceará tem 2,28 milhões de seringas e agulhas, de acordo com o levantamento.
O Ministério da Saúde diz que estados somam de mais de 52 milhões de seringas e agulhas “aptas para a realização da vacinação”. A pasta explica que a distribuição das vacinas será realizada de forma gradual, de acordo com a disponibilidade dos laboratórios, logo a “necessidade imediata desses insumos não será em sua totalidade.”
“Com os recentes acordos realizados, estima-se receber 10,7 milhões de doses em janeiro deste ano e 9,3 milhões de doses em fevereiro”, completa o órgão.
O governo também afirma que pediu 40 milhões de seringas por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A pasta deve publicar um novo pregão eletrônico para obter mais 290 milhões de seringas. Na nova edição, haverá requisição das seringas já com agulhas e das seringas separadamente.
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