Com o desemprego atingindo 14% dos trabalhadores dos brasileiros, a população busca diversas formas de sobreviver às consequências causadas pela pandemia da covid-19. E a venda direta é uma alternativa para quem busca uma renda extra.  

Esse tipo de negócio é feito por empreendedores autônomos que vão até o consumidor revender produtos de catálogo como cosméticos ou utensílios para a casa, por exemplo, ou fazer uma venda de porta em porta.

Em 2020, o número de revendedores aumentou em 5,5% no país em comparação ao ano anterior. E movimentou mais de R$50 bilhões. O levantamento é da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas, a ABEVD.

Adriana Colloca, presidente da ABEVD, fala que esse mercado é uma opção para quem tem pouco recurso para investir.

Mas, com a medida que restringe a circulação das pessoas para evitar o aumento de transmissão do coronavírus, ficou mais difícil vender de porta em porta. Célia Pinheiro trabalha com a revenda de cosméticos e fala das dificuldades que vem enfrentando.

Ela ainda busca alternativas, como o envio de fotos dos produtos pelo celular ou plataforma da própria empresa que ela revende os produtos.                

Já a presidente da ABEVD, Adriana Colloca, diz que as empresas estão investindo na capacitação dos revendedores para ampliar as vendas digitais.
                                                      
Segundo a pesquisa da ABEVD, os revendedores conseguem aumentar, em média, 33% do orçamento familiar com a venda direta.

E 66% das pessoas que optaram por trabalhar com esse tipo de atividade usam o dinheiro como uma forma complementar a renda.

Rádio Centro Cajazeiras

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