💵 Salário mínimo do Brasil ocupa 51° lugar em ranking de maior poder de compra, diz OIT
O salário mínimo é classificado como uma das políticas mais importantes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que completa 80 anos nesta segunda-feira (1°).
Segundo um ranking da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil ocupa 51° posição entre 105 países com a maior Paridade do Poder de Compra (PPC), um método para se comparar o poder de compra entre os países.
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O poder de compra do salário mínimo brasileiro está estimado em US$ 497 (aproximadamente R$ 2.511,89). Para se ter uma ideia, a Suíça, que aparece em primeiro lugar do ranking possui um PPC de US$ 3.415 (R$ 17.259,75).
Após a Suíça vêm Turquia (US$ 2.680), Islândia (US$ 2.342), Luxemburgo (US$ 2.305) e Canadá (US$ 2.281).
O diretor da OIT para o Brasil, Vinícius Pinheiro, diz que o salário mínimo é importante por proteger os trabalhadores contra baixas remunerações, além de garantir com que todos os trabalhadores se beneficiem da distribuição gerada pelo país.
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“O salário mínimo cumpre, simultaneamente, funções que de um lado são do mercado de trabalho, mas também de combate à pobreza, desigualdade social, e a dinamização da economia”, diz Pinheiro.
Novo mínimo
A partir desta segunda-feira (1º), o trabalhador que recebe salário mínimo tem o segundo reajuste do ano. A remuneração mensal passou de R$ 1.302 para R$ 1.320. A medida provisória com o aumento foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
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O valor de R$ 1.320 originalmente estava previsto no Orçamento Geral da União de 2023. No entanto, foi adiado em quatro meses porque o salário mínimo neste valor não permitiria pagar os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) durante todo o ano. As informações são da CNN Brasil e Agência Brasil.
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