O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou repetidas vezes durante o primeiro ano do governo Jair Bolsonaro que o preço do botijão de gás poderia cair pela metade, porém os aumentos somados desde maio de 2020 até agora já representam um acréscimo de mais de 50% no preço final repassado ao consumidor.

Guedes nunca citou um preço específico, apenas o percentual, mas em junho de 2019, quando fez uma das declarações, o valor médio chegava a R$ 69,24, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo). Metade daria cerca de R$ 35. Entretanto, isso ainda não ocorreu, e o gás de cozinha já chegou a ser vendido a até R$ 105 em Mato Grosso e a R$ 90 em São Paulo.

Sobe a partir desta quinta-feira na PB

O novo reajuste autorizado pela Petrobras acontece em um intervalo de aproximadamente um mês após o último aumento que foi de 6% e que aconteceu logo na primeira semana de janeiro de 2021. 

A justificativa é a mesma: instabilidade do mercado internacional de petróleo. Por causa desse cenário de variação, doze aumentos já ocorreram desde maio do ano passado. Alguns, com intervalo inferior a trinta dias. Dessa vez, o percentual aplicado será de 5,1 % e vai deixar o botijão GLP de 13 kg cerca de R$ 5,00 mais caro.

Os aumentos somados desde maio de 2020 até agora já representam um acréscimo de mais de 50% no preço final repassado ao consumidor. O Sinregás-PB orienta aos consumidores para que somente adquiram o gás de cozinha em revendas regulamentadas, pois elas atendem aos padrões exigidos pelo Código de Defesa do Consumidor e exijam sempre o cupom fiscal. 

? Foto: CheapStockImage/ Pixabay

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