Os clientes de planos de saúde podem ser surpreendidos com reajuste bem acima da inflação, já a partir deste mês. Isso porque a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) impediu os reajustes de setembro a dezembro do ano passado. A medida afetou tanto os contratos que fizeram aniversário nesse período quando os que seriam corrigidos por causa da mudança de faixa etária.

Agora, as operadoras dos planos foram autorizadas pela ANS a fazer os aumentos, inclusive acumulados. No caso dos planos individuais, os reajustes máximos permitidos pela agência reguladora são os seguintes: para os clientes da Amil, 8,56%; já para quem tem planos de saúde da Bradesco, Sulamérica e Itauseg, o máximo é de 9,26%.

O índice mais recente da inflação oficial, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), está em 4,31% no acumulado dos 12 meses até o fim de novembro. Ou seja, quase metade do reajuste autorizado para a Amil e menos que a metade do permitido para as outras operadoras.

Para os planos coletivos ou empresariais, a ANS autorizou o reajuste de acordo com os contratos vigentes. Em todos os casos, o aumento represado desde setembro será parcelado e incorporado às próximas 12 mensalidades.

Nossa produção procurou os planos de saúde.

Em nota, a Amil informou que vai reajustar os planos da seguinte forma: os contratos individuais vão subir 8,14%; os planos coletivos empresariais com até 29 beneficiários sobem 13,98%; e para os contratos coletivos com 30 beneficiários ou mais, o aumento será fixado a partir de um acordo entre as partes. Segundo a Amil, o índice leva em consideração “a variação dos custos dos procedimentos médico-hospitalares com o objetivo de manter a prestação dos serviços contratados”.

Exatas News via Agência Brasil

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