Em 117 cidades brasileiras, os eleitores só terão uma única opção de candidato a prefeito para votar no dia 15 de novembro. O número representa 2% dos 5.570 municípios do país e é 20% maior que nas eleições de 2016.

O Rio Grande do Sul tem a maior concentração de candidaturas únicas: 34 cidades; seguido de Minas Gerais, com 20; e do Paraná, com 17 municípios nessa situação.

Os dados foram levantados pela Confederação Nacional de Municípios com base em informações preliminares divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Eduardo Stranz, consultor da área de Estudos Técnicos da Confederação, afirma que esses candidatos únicos são de municípios com menos de 50 mil habitantes. Strans levanta algumas hipóteses para a falta de concorrência.

Aí fica uma pergunta: existe a possibilidade desse único postulante a prefeito da cidade não ser eleito?

O advogado especialista em direito eleitoral Tony Chalita explica que só se nem o candidato votar nele mesmo.

Se por um lado aumentou o número de candidaturas únicas, os duelos eleitorais diminuíram cerca de 10%, e aumentou o número de candidatos por cidade. 19.161 pessoas pediram registro para se candidatar a prefeito no país.

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