? Com decreto em reta final, Paraíba está em ‘alerta crítico’ da Fiocruz
Preocupada com os expressivos registros que vem assombrando o país, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), aconselhou nesta terça-feira (23) dia mais mortal da pandemia com 3.251 óbitos, que sejam adotados medidas mais rígidas que incluem lockdown na Paraíba que teve 41 mortes pela Covid no último boletim.
O que mais chama atenção é que as medidas adotadas por decreto que vinha restringindo apenas o funcionamento de serviços essenciais, fluxo com toque de recolher e mais outras ações que vem sendo contestadas por setores comerciais atingidos pelos decretos mas que chega ao fim nesta sexta-feira (26).
No boletim da Fiocruz divulgado nesta terça-feira (23) após analisar a situação do sistema hospitalar em todo o país. Com exceção para Amazonas e Roraima, todos os estados do Brasil e o Distrito Federal estão na classificação de “alerta crítico”.
“Desde o início do mês de março, o país assiste a um quadro que denota o colapso do sistema de saúde no Brasil para o atendimento de pacientes que requerem cuidados complexos para a Covid-19. (…) Este colapso não foi produzido em março de 2021, mas ao longo de vários meses, refletindo os modos de organização para o enfrentamento da pandemia no país, nos estados e nos municípios”,
informa o Boletim da Fiocruz.
O boletim aponta que a Paraíba tem taxa média de ocupação de 83% de leitos de UTI Covid-19 para adultos. Os dados batem com os divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) que apontam, ainda, que na Região Metropolitana de João Pessoa, o índice é de 93%; em Campina Grande, 73%; e no Sertão, 95%. Foram mais de 100 internações em 24 horas.
Além de sugerir a restrição das atividades para buscar a “redução de cerca de 40% da transmissão”, os especialistas pedem o uso obrigatório de máscaras por pelo menos 80% da população.
? © Alex Ribeiro/Ag.Pará
Rádio Centro Cajazeiras