Duas operações da Federal são desencadeadas na Paraíba contra crime organizado e tráfico de armas
📸 © Ilustrativa/PF/Divulgação

A Base Avançada da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Patos/PB, no Sertão, (FICCO/Sertão) deflagrou, a Operação Angico, a fim de dar cumprimento a quatro mandados de prisão temporária e a oito mandados de busca e apreensão contra membros de uma organização criminosa atuante no Vale do Piancó/PB. A ação contou com o apoio do Corpo de Bombeiros da Paraíba.

De acordo com as investigações, constatou-se que a organização criminosa se sediou na cidade de Aguiar/PB, tendo praticado homicídios, extorsões, dentre outros ilícitos penais na região do Vale do Piancó, que estão sob investigação.

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A FICCO/PB no Sertão é composta pela Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais – SENAPPEN, Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social da Paraíba e Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba, tendo como objetivo a atuação conjunta e integrada no combate ao crime organizado no sertão paraibano.

PF deflagra operação contra organização criminosa internacional na Paraíba e mais quatro estados

A Polícia Federal deflagrou também a Operação Fênix, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em tráfico de armas, lavagem de dinheiro e outros crimes de alcance transnacional.

Cerca de 60 policiais, incluindo equipes de Grupos Especiais, foram mobilizados para cumprir três mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão. As operações ocorreram no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Paraná, Tocantins e Paraíba. A Polícia Civil/PB  também participa da ação, cumprindo mandados de prisão por homicídio em desfavor dos investigados.

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Durante a operação, foram bloqueados mais de R$ 1 milhão em contas bancárias dos suspeitos, além de serem apreendidos bens móveis. Os investigados são suspeitos de integrar uma facção criminosa de atuação internacional e de formarem uma milícia privada, envolvida em disputas territoriais no interior da Paraíba.

Investigações preliminares revelaram que o grupo era responsável pela introdução de armas ilegais no Brasil, oriundas do Paraguai, que eram posteriormente adulteradas e distribuídas para práticas ilícitas. Esta ação é um desdobramento da Operação Rei do Skunk, realizada em 12/2023, que revelou ligações dos investigados com o furto à Associação dos Cambistas Paraguaios em Ciudad del Este.

A Operação Fênix marca um passo significativo no combate à formação de grupos criminosos organizados no país. A PF segue investigando e não descarta novas prisões ou apreensões conforme a operação avança.

|📸 © Ilustrativa/Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

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