No próximo dia 27 de novembro, acontece a Black Friday e os comerciantes esperam um aumento significativo nas vendas; e os clientes querem encontrar bons descontos para os produtos desejados. A data vem ganhando cada vez mais destaque no Brasil.

A expectativa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, a Fecomercio, é de que mesmo nesse ano atípico, o crescimento no mês de novembro pode ser de 3% em relação ao mesmo período do ano passado, puxado pelas promoções da Black Friday.

Ainda assim, a abertura gradativa dos estabelecimentos não será suficiente para recuperar as perdas do setor em 2020. Caso as previsões se confirmem, o varejo terminará o ano com uma queda de 3%.

O cenário, no entanto, é melhor do que o previsto no início da pandemia de covid-19, como explica Kelly Carvalho, assessora econômica da Fecomercio.

Planos de fidelização de clientes e descontos em produtos, que costumam ser as principais ações do varejo para a data, agora devem ser colocadas em prática.

Rogério Gonçalves é dono de uma ótica na cidade de Aparecida de Goiânia. Ele não tem tantas expectativas para a data; mas, mesmo assim, prepara promoções para os clientes.

As pesquisas de preço para computadores e celulares já estão na mira do empresário Carlos Bouhid. Ele acredita que vale a pena esperar a data para comprar.

O celular novo também está na lista de compras de Raphaela Cirqueira.

A Fecomércio lembra que para este ano, é importante que os protocolos sanitários em meio à pandemia continuem sendo praticados. Nas lojas físicas, com limitação no fluxo de pessoas, medição de temperatura e disponibilização de álcool em gel. No caso do e-commerce, medidas como atendimento agendado e serviço de entrega em esquema drive-thru também devem permanecer.