? Casos prováveis de chikungunya registram crescimento de mais de 400% na Paraíba
Os casos prováveis de arboviroses na Paraíba tiveram um aumento significativo em 2021. De acordo com balanço dos casos de dengue, zika e chikungunya divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta sexta-feira (07), a Paraíba registrou 27.400 casos prováveis de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
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Conforme o boletim, as regiões com maior incidência de casos foram a da Borborema e do Litoral Norte do estado. A variação para os casos prováveis de dengue, quando comparada a todo o ano de 2020, sofreu um aumento de 137%. Já para os casos prováveis de chikungunya houve um importante acréscimo de 426%. Enquanto para os casos prováveis de zika, houve um aumento de 324%.
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De acordo com a técnica do Núcleo de Arboviroses da SES, Carla Jaciara, 87 municípios estão em alerta por conta da alta incidência de casos, acima de 200 registros. “De uma forma geral, quando comparado a novembro do último ano, há um crescimento tanto para dengue quanto para a chikungunya, porém esse quantitativo não é igualitário para os casos prováveis de zika, que tiveram um aumento bem discreto, em relação ao mês anterior”, ressalta a técnica.
Durante todo o ano de 2021 foram notificados 27 casos por vírus Zika em gestantes, confirmados por critério laboratorial, distribuídos em 13 municípios: Alagoa Grande (02), Aroeiras (01), Cabedelo (03), Campina Grande (03), Caturité (01), Cuité (02), Itapororoca (03), João Pessoa (01), Mamanguape (01), Natuba (01), Patos (02), Queimadas (05) e Santa Rita (02). Em relação aos óbitos, foram registrados 16 casos possíveis, sendo 04 confirmados por dengue, divididos entre os municípios de João Pessoa, Alcantil e Patos; e 01 óbito por chikungunya no município de Ibiara.
Diante do cenário, Carla Jaciara explica ainda que é necessário a população estar atenta e fazer uma varredura periódica a procura de focos do mosquito nas residências. “É importante estar sempre alerta a qualquer local que venha a acumular água, manter limpos os quintais, jardins e áreas abertas para evitar a proliferação de novos criadouros do mosquito e focos do Aedes aegypti, pois não há vacinas para arboviroses e o cuidado é a prevenção”, reforça.
? © Secom/ Pref. Santos
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