? Eleições vão contar com 100 observadores internacionais e TSE firma parceria com Telegram
As eleições gerais deste ano podem contar com mais de 100 observadores internacionais. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a presença desses observadores tem como objetivo garantir que o processo eleitoral decorra em clima de transparência, isenção e legalidade, assegurando a credibilidade dos resultados do pleito.
Nesta terça-feira, durante abertura de evento acadêmico sobre democracia e eleições na América Latina, o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, disse que diversos organismos internacionais foram convidados para observar as eleições de outubro no Brasil.
Em parceria com o Instituto Internacional para Democracia e Assistência Eleitoral, o TSE também formará uma rede de observação internacional com a participação de autoridades europeias e de outros continentes, como destacou o ministro Fachin.
O presidente do TSE ressaltou ainda que as experiências internacionais devem servir como aprendizado para cultura democrática do país e lembrou casos recentes de ataques a instituições democráticas, como a invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos, e as ameaças sofridas por autoridades eleitorais no México e no Peru.
Parceria
O Tribunal Superior Eleitoral e o aplicativo de mensagens Telegram formalizaram nesta terça-feira parceria para o enfrentamento da desinformação. Com isso, o TSE passa a ser o primeiro organismo eleitoral do mundo a assinar esse tipo de acordo com a plataforma.
O TSE também anunciou o lançamento do canal verificado da Corte na plataforma digital. A medida foi destaque no discurso do presidente do TSE, ministro Edson Fachin, na abertura da sessão plenária realizada na noite desta terça-feira.
Pelo acordo, está prevista a adoção de uma ferramenta para marcar conteúdos considerados desinformativos e de um canal extrajudicial ao TSE para que possam ser realizadas denúncias dentro da plataforma. Já o Telegram realizará uma investigação para apurar se os canais denunciados violaram políticas internas.
Fachin comemorou a celebração do acordo com o Telegram, tendo em vista a realização das eleições de outubro.
Em março, o Telegram também aderiu ao Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação promovido pelo Tribunal, com o objetivo de combater a propagação de notícias falsas por meio da plataforma.
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