Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai usar um novo tipo de urna na eleições de outubro. São quase 225 mil novas urnas eletrônicas, que vão se juntar a outras 352 mil de modelos anteriores. Mas todas as 577 mil urnas rodam o mesmo e único programa, que passa por diversos processos de auditoria para garantir a segurança e transparência da votação.

Mesmo com urnas eletrônicas mais modernas apenas o sistema e programas desenvolvidos pelo TSE e certificados pela Justiça Eleitoral podem ser executados nos equipamentos, o TSE usa o que há de mais moderno em termos de criptografia, assinatura e resumo digitais. Dessa forma, nenhuma urna se conecta a qualquer tipo de rede, internet ou bluetooth, tornando o sistema imune a vírus ou à ação de hackers, e garantindo a segurança da votação.

Outra vantagem é que o mesário vai ter uma tela mais ampla para acompanhar o processo de votação. O leitor biométrico para identificar a digital será maior, e uma luz verde acende quando a leitura é feita corretamente.

Novas urnas são mais leves e terminal do mesário conta com uma tela – ?© Foto: Reprodução/Thiago Gadelha

As novas urnas são maiores. Os teclados ficam posicionados mais ao centro, que é bom para destros e canhotos. A tecla “Confirma” se destaca ainda mais das outras. E o teclado terá duplo fator de contato, podendo acusar eventuais erros em caso de mau contato ou de rápido curto-circuito. Com as novas urnas a velocidade de processamento das informações ficou 18 vezes mais rápida.

“Essa evolução almeja dar mais conforto, dar mais celeridade, dar mais velocidade, além de diminuir os custos de manutenção. Mas a segurança do voto, a segurança do desejo do eleitor, essa está respeitada em todos os modelos de urna eletrônica”, afirma o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente.

?© Foto: G1

Rádio Centro Cajazeiras via Portal G1

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.

Participe de nossa Programação!