Um fio de esperança surge em meio aos impactos cada vez maiores provocados pelo prolongamento da pandemia que tem atingido a economia nacional com reflexos diretos no mercado de trabalho, que segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nesta terça-feira (16), apresentou maior número de criação de postos de trabalho em trinta anos no país mas que o reflexo não chegou a ser o mesmo na Paraíba que foi um dos três estados do Brasil a registrar queda na produção de postos de trabalho.

O país fechou janeiro com saldo positivo de 260.353 novos postos de trabalho com carteira assinada. O resultado líquido de emprego formal em janeiro é o melhor em 30 anos.

Segundo o Caged, no mês de janeiro de 2021, apenas três, dos 27 estados não registraram saldos positivos: Alagoas, com menos 198 empregos (-0,06); Paraíba, com menos 174 (-0,04) e Rio de Janeiro, com saldo negativo de 44 empregos (-0,00).

De acordo com o governo, os números mostram que o país continuou com a recuperação fiscal após o pico de casos de Covid-19 de 2020, que fechou parte das atividades econômicas no país. No primeiro mês do ano, 24 estados registraram resultado positivo e apenas três tiveram saldo negativo. O melhor foi em São Paulo com o registro de 75.203 novos postos de trabalho.

“Todas as cinco regiões do país tiveram saldo positivo em janeiro de 2021. O Norte, com 6.937 gerou menos empregos enquanto o Sudeste, com 105.747, alcançou o melhor número. Já o Sul foi a região onde todos os estados registraram crescimento parecido, sem grande desequilíbrio”,

informou o Ministério da Economia.

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