Nem mesmo os 194 dias de competição bastaram. O Brasileirão chega à última rodada, hoje, com mais da metade de seus participantes com destinos ainda a definir. Numa edição marcada pelo equilíbrio e irregularidade — mas vencida pelo estável Atlético-MG —, até o atual 13º colocado, que dias atrás se livrava do risco de rebaixamento, pode terminar a noite com vaga na Libertadores. Ao mesmo tempo, o Grêmio, que passou 36 das 37 rodadas na zona de rebaixamento, ainda pode evitar a queda.

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Os cinco primeiros colocados (Atlético-MG, Flamengo, Palmeiras, Corinthians e Fortaleza), já estão classificados e com suas vagas garantidas na fase de grupos da Libertadores, assim como o Athletico, campeão da Copa Sul-Americana. Mas o sexto e último posto direto segue aberto, assim como outros dois para a fase preliminar da competição. Além do Bragantino, que tenta consolidar sua sexta colocação, outros sete times tentam carimbar o passaporte para a principal competição de clubes do continente.

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Depois de chegar às quartas de final este ano, o Fluminense briga para seguir frequentando a competição. É um dos favoritos à última vaga, assim como o América-MG, que vive um sonho quase oposto: o de disputar sua primeira competição internacional — num momento em que o clube se abre para a entrada de investidores externos.

— Para os clubes mais regionais, a Libertadores pode garantir um bom dinheiro extra. Participar da primeira fase garante US$ 3 milhões (um milhão por jogo como mandante), o que dá cerca de R$ 16,5 milhões. Para clubes como o Fortaleza, significa entre 10% e 15% adicionais em receitas. Fora o ganho direto com bilheteria, sócio-torcedor e venda de camisas. E indiretos com patrocínios. Ou seja, há o potencial de adicionar mais de 25% de receitas — explica César Grafietti, consultor do Itaú BBA.

? © Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Rádio Centro Cajazeiras via O Globo

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