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A pimenta-longa é um parente próximo de Piper nigrum, tendo um sabor similar ao desta, mas geralmente mais picante ? © MurielBendel/Commons Wikimedia

Uma pimenta da Amazônia pode ser mais um instrumento contra o câncer. Pesquisa das Universidades Federais do Amazonas e do Ceará quer descobrir se as pimentas Longa, Óleo Elétrico e Jaborandi-Falso têm substâncias para combater a doença.

Essas pimentas brasileiras pertencem ao gênero Piper, que tem espécies usadas na medicina de forma milenar em outros países.

A pesquisadora do Laboratório de Oncologia Experimental da UFC, Cláudia do Ó Pessoa, explica que o estudo quer saber se a Piper amazônica também pode ajudar contra o câncer.

A pesquisadora diz que mais de 40% das drogas anticâncer usadas hoje vieram da biodiversidade, mas nenhuma do Brasil. Ela destaca a importância de o país conhecer o próprio potencial.

A pesquisa com a Piper da Amazônia está em fase preliminar para identificar compostos e princípios, que serão testados em modelo animal. Só com esses resultados é possível avaliar o avanço para testes em humanos.

? © Secom

Rádio Centro Cajazeiras

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