Apesar do impacto da pandemia, as universidades federais formaram no ano passado mais de 50 mil alunos, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (31) pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

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Os números divulgados mostram que, mesmo com a maior parte das atividades presenciais suspensas, as instituições não pararam e conseguiram atuar em várias frentes no combate a pandemia. Uma delas é a assistência direta dos hospitais vinculados, que disponibilizaram cerca de 2 mil leitos para tratamento de pacientes com o coronavírus, sendo 700 de UTI. 

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A pesquisa alcançou 70 % das universidades federais do país. De acordo com o levantamento, foram realizados mais de 600 mil testes para detecção da covid-19 e produzidos cerca de 690 mil litros de álcool, além de outros equipamentos de proteção, como máscaras e faces shield.

Muitas atividades de pesquisa e extensão também tiveram como foco o combate à pandemia. Foram mais de 4.500 projetos de pesquisa desenvolvidos na área. 

A estimativa é que cerca de 85 milhões de pessoas tenham sido beneficiadas com as ações das universidades em 2020. 

Durante apresentação dos dados da pesquisa em uma transmissão online, o reitor da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, Paulo Afonso Burmann, ressaltou que os números confirmam o papel fundamental que as universidades federais têm no país.

A reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia, Joana Angelika, lembrou que todo o trabalho tem sido desenvolvido em um cenário de escassez de recursos.

A pesquisa também destacou que as instituições conseguiram beneficiar mais de 197 mil estudantes com auxílios diversos para que os estudantes pudessem continuar seus estudos. Os benefícios vão desde bolsas de pesquisa a acesso à internet, para acompanhamento do ensino a distância. 

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