Depois de todo o país se chocar com a morte do menino Henry, de quatro anos, no Rio de Janeiro, muitos pais estão se perguntando como evitar que isso aconteça. A psicóloga Caroline Brilhante garante que validar e ouvir a queixa dos filhos ajuda muito.   

Para ela, os pequenos sempre sinalizam de alguma maneira para os adultos que alguma coisa não vai bem. Caroline explica que choros frequentes ou mudanças na escola são sempre sinais de alerta.

Diante de sinais como esses, é muito importante buscar ajuda profissional. Bruna Azzari, que é especialista em Direito da Criança e do Adolescente  na Universidade Mackenzie, explica que levar o filho a um psicólogo é essencial para tentar entender o que está acontecendo.

Ela conta que, muitas vezes, eles não conseguem verbalizar as situações e é preciso intervenção profissional. Bruna destaca, ainda, que a sociedade como um todo é responsável por proteger qualquer criança vítima de violência. Então, na dúvida, é bom procurar ajuda e denunciar. 

O Unicef – Fundo da ONU para a Infância – se pronunciou em nota sobre a morte do menino Henry. Afirmou que, em todo o mundo, grande parte da violência contra as crianças acontece dentro de casa, e o agressor é conhecido da vítima.

Em tempos de pandemia e isolamento social, crianças e adolescentes podem estar mais expostos a diferentes formas de violência física, sexual e psicológica. Se você testemunhar, souber ou suspeitar de alguma criança ou adolescente vítima de negligência, violência, exploração ou abuso, Disque 100, a denúncia é anônima e a ligação é de graça.

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Rádio Centro Cajazeiras via Agência Brasil