OMS acabou de atualizar suas recomendações para nutrição suplementar até os 2 anos
📸 © Manuel Pacheco via Pixabay

Por Fabiana Sampaio, da Agência Brasil

A atenção com a alimentação dos bebês é fundamental para que eles tenham um crescimento e desenvolvimento adequados. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou suas recomendações para nutrição suplementar até os 2 anos.

O leite materno é sempre a melhor opção, mas é importante saber quais escolhas são seguras e mais saudáveis para substituí-lo ou complementá-lo, nos casos em que isso é necessário.

Agora, para os bebês de 6 meses a 11 anos, a OMS também recomenda o uso do leite de vaca não modificado, além das fórmulas infantis. Já para crianças não amamentadas a partir de um ano, o leite animal deve ser a opção principal.

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Na avaliação da pediatra Priscilla Parente, o uso do leite de vaca junto com a introdução alimentar pode garantir os nutrientes que os bebes precisam. E para bebês de 6 a 11 meses, essa pode ser uma alternativa acessível, já que as fórmulas têm um custo mais elevado.

A especialista explica que as fórmulas infantis são produtos diferentes dos chamados compostos lácteos, que devem ser evitados. 

Priscilla Parente também fez questão de ressaltar que a melhor escolha, sempre que isso for possível, é o leite materno.

Segundo as diretrizes da OMS, os tipos de leite animal que podem ser utilizados incluem o leite pasteurizado, evaporado reconstituído não condensado, fermentado ou iogurte. Não devem ser utilizados leites com açúcar ou aromas.

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A Sociedade Brasileira de Pediatria emitiu uma nota especial sobre as recomendações da OMS, mantendo as diretrizes do seu Manual de Alimentação de 2018, que propõe o uso apenas das fórmulas infantis até os 12 meses. Na opinião da SBP, somente depois dessa idade o leite de vaca integral pode ser incluído na alimentação.

Já o Guia Alimentar do Ministério da Saúde, de 2019, recomenda que as fórmulas infantis são uma opção para crianças não amamentadas até os 9 meses de vida e que elas podem ser substituídas pelo leite animal após esse período.

O Ministério da Saúde foi procurado para dizer se suas diretrizes serão atualizadas após a nota da OMS, mas não respondeu até o fechamento da reportagem. 

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